Editora: JBC – Revista bimestral

Autor: Hiroki Endo (roteiro e arte).

Preço: R$ 39,90

Número de páginas: 448

Data de lançamento: Novembro de 2015

Sinopse

Sophia passa por um download de dados, mas o que deveria ser um procedimento comum se transforma em uma viagem pelo seu passado.

Enquanto isso, Elijah enfrenta problemas ao ter sua mãe e irmã sequestradas. E, aparentemente, com o envolvimento de seu pai Ennoia.

Positivo/Negativo

Este terceiro volume retrata agora como as pessoas conseguiram conviver com o vírus. A humanidade deveria aprender a viver pacificamente após essa nova chance, mas o mundo cai nas mãos das organizações criminosas, que disputam territórios para vender suas drogas destruidoras.

Em muitos bairros, as pessoas amedrontadas não querem a presença da polícia, para evitar encrenca com algum chefão dessas organizações. A prostituição é um dos meios de conseguir dinheiro, além do tráfico.

Assim, há apenas três meios de sair dessa situação: estudar bastante, jogar futebol muito bem ou se tornar um traficante. Qualquer semelhança com o mundo real é mera coincidência.

No futuro distópico de Eden, mesmo com a tecnologia avançada, com androides, armas e a rede de internet, Hiroki Endo mostra que os problemas do passado continuam os mesmos: prostituição, tráfico de drogas e influência do dinheiro. Afinal, os seres humanos continuam sendo egoístas e mesquinhos.

Elijah, o protagonista, percebe que seu pai não se importa com sua família e opta por agir sozinho. Ele não quer voltar a ser cuidado pela organização liderada pelo seu pai.

Convivendo com outras pessoas, como Helena e suas amigas prostitutas, Elijah apenas constata o efeito das drogas em tantas pessoas.

E na guerra por territórios que o mundo virou, o convívio entre drogas e prostituição passa a ser “natural”. Nota-se isso quando a garotinha Cece diz a Elijah que, quando crescer, será uma prostituta, como sua mãe.

Este terceiro volume, apesar do clima pesado, fica mais empolgante na segunda metade. E os desenhos de Hiroki Endo são sempre detalhistas, e tornam Eden ainda mais interessante.

A versão brasileira, com mais de 400 páginas, garante uma leitura de fôlego. E, novamente, a capa é belíssima. O ponto negativo fica por conta da revisão, pois passaram alguns erros, como "nunca mais chegue mais perto das duas", na página 269, e o "o que veio procurar numa horas dessas?", na 368.

Classificação

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