Os primeiros premiados do Festival de Angoulême 2017
O desenhista Cosey, pseudônimo de Bernard Cosendai, ganhou o Grand Prix do 44º Festival Internacional de Quadrinhos de Angoulême, na França.
A grande festa dos quadrinhos começou na quinta-feira, 26 de janeiro, e terminará no domingo, dia 29 de janeiro.
Cosey foi escolhido depois de duas rodadas de votações realizadas pelos profissionais que trabalham com quadrinhos. Ele nasceu em 14 de junho de 1950, em Lausanne, na Suíça. Sua carreira começou na década de 1960. Ele ganhou um concurso promovido pela revista Spirou, e realizou uma das capas do semanário, em 1969. Depois, foi assistente de Derib e colorista de séries como Go West e Yakari.
Em 1975, criou Jonathan, nas páginas do Journal de Tintin. Atualmente, essa série já tem 16 volumes, o mais recente publicado em 2013. Em 1982, ele ganhou o Prêmio Alfred, no Festival de Angoulême daquele ano, na categoria Melhor HQ, pelo sétimo volume de Jonathan - Kate.
Cosey recebeu seu segundo troféu em Angoulême em 1993, como Melhor Roteirista (na época Prêmio Alph-Art), em 1993, com a HQ Saïgon-Hanoï.
Outros álbuns importantes de sua autoria, são os dois volumes de Le Bouddha d'Azur, publicados pela Dupuis, em 2005 e 2006.
Seu trabalho mais recente é uma aventura no universo de Walt Disney: Une Mystérieuse Mélodie, d'après Walt Disney, lançado pela Glénat, em março de 2016.
O Prêmio René Goscinny 2017, dedicado a roteiristas, também já tem um vencedor: Emmanuel Guibert, de A Guerra de Alan e o Fotógrafo.
Guibert é um desenhista e roteirista francês, que nasceu em Paris, em 1964. Ele já faturou diversas premiações, dentre elas um Alph-Art (1998); o "Essencial" de Angoulême, com O Fotógrafo (2008); a mesma obra lhe rendeu o Eisner, nos Estados Unidos, e o Prix Micheluzzi, na Itália, ambos em 2010.