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Darwyn Cooke morreu aos 53 anos após luta contra câncer

16 maio 2016

O famoso quadrinhista e animador canadense Darwyn Cooke faleceu no último sábado, dia 14 de maio, após luta contra um tipo agressivo câncer. Seu estado de saúde só se tornou público um dia antes, em comunicado de sua esposa, Marsha, quando sua condição piorou.

“Lamentamos informar que Darwyn perdeu a luta contra o câncer na manhã de hoje, às 1h30min. Nós lemos todas as mensagens de apoio durante o dia de ontem. Ele pôde sentir o amor de vocês, e estava cercado por amigos e a família em sua casa, na Flórida”, disse o comunicado oficial.

Dentre os trabalhos mais famosos de Darwyn Cooke, estão DC - A Nova Fronteira (obra que chegou a ser adaptada como uma longa-metragem de animação, leia o review dos dois volumes publicados pela Panini aqui e aqui), Mulher-Gato, um título moderno do Spirit, Antes de Watchmen (minisséries dos Minutemen e Espectral) e Parker – O Caçador (sendo este o mais recente trabalho do autor a sair no Brasil, ano passado, pela Devir. Clique aqui para ler o review do primeiro volume).

Darwyn Cooke

Também no ano passado, ele venceu o Eisner Awards como melhor capista pela série de capas variantes temáticas para a DC Comics.

Em 2014, ele produziu um curta animado em comemoração aos 75 anos de Batman. Além de quadrinhista, Darwyn também trabalhou em animação na Warner Bros. Animation, tendo colaborado nos desenhos do Batman, Superman e Batman do Futuro.

Outros quadrinhos produzidos pelo autor foram Batman – Ego, Solo, o crossover do Batman com o Spirit, e colaborações com Jonah Hex, Homem-Aranha, X-Force e diversas ilustrações para capas.

A maior parte de seu trabalho foi para a DC Comics, e a editora divulgou um comunicado a respeito do falecimento de Darwyn.

“Darwyn Cooke tinha uma visão única do Universo DC, mas ainda assim aceita por todos. Após ver seus designs e conceitos atemporais para Batman, Mulher-Gato, Superman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde ou qualquer outro personagem, sua jubilante interpretação dos heróis era adotada pelos fãs, que queriam mais. Sua interpretação dos heróis mais icônicos do mundo era de tirar o fôlego, elegantes, poderosas e legais. São algumas das imagens mais bonitas e divertidas já feitas”, afirma a DC.

“Ele era compassivo e combativo, abordando tudo o que fez com tenacidade e temeridade que não se vê no mundo atual que tem medo de ofender. A arte simples e brilhante, e a fluência natural da sua narrativa, não só elevou como melhorou todos os projetos o quais trabalhou. A paixão pelos quadrinhos era refletida em capa quadro de cada página. Trabalhar com ele era desafiador. Passávamos horas debatendo sobre uma história e depois alguns meses sem conversar, mas sempre nos reencontrávamos. Essa é uma perda para todo o mercado, mas a sinto de maneira bastante pessoal”, relembrou o editor Dan DiDio.

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Darwyn Cooke

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