Mangá Zero Eterno, da JBC, é baseado no livro mais vendido da história do Japão
Originalmente publicado em 2006, por Naoki Hyakuta, o romance Zero Eterno (Eien no Zero, no original) é um fenômeno editorial no Japão. Retratando a história e o passado de quem viveu uma época de guerra, por meio do ponto de vista de quem nunca presenciou uma, em 2013 Zero Eterno tornou-se o livro mais vendido do país ao alcançar mais de três milhões de cópias vendidas e atualmente esse número já ultrapassa quatro milhões.
Com o sucesso, o romance virou um mangá em cinco volumes, que será publicado pela Editora JBC no Brasil, no formato 13,5 x 20,5 e preço de R$ 23,90.
Na trama, o leitor segue Kentaro Saeki, um jovem de 26 anos que sente que sua vida está estagnada: há alguns anos reprovado no Exame Nacional de Advocacia, o rapaz sente falta de algo que o faça ter motivação e fazer o “motor” da sua vida funcionar.
Até que, um dia, sua irmã o contrata para uma importante pesquisa: descobrir quem foi Kyuzo Miyabe, seu verdadeiro avô, homem que batalhou nos céus da Guerra do Pacífico de 60 anos atrás, pilotando um caça Mitsubishi A6M Zero, e morreu em missão pelo Tokkotai, a esquadra de pilotos suicidas atuante durante a Segunda Guerra Mundial.
A partir disso, Kentaro vê sua vida finalmente tomar um rumo ao descobrir mais sobre os valores e o modo de pensar de quem sobreviveu a esse passado não tão distante e confrontá-los com o presente que não parece entendê-los. E os leitores têm a oportunidade de revisitar a Segunda Guerra mundial sob o ponto de vista japonês, descobrindo detalhes e teorias diferentes do conhecido pela maioria das pessoas.
O título, em tradução literal, se refere a um dos temas centrais da obra, os pilotos kamikaze. Os caças que eles usavam e, por extensão, os próprios pilotos era apelidados de Zero por causa do tipo de missão e por estarem dispostos a “morrer pela causa”.
A arte do mangá ficou por conta de Souichi Sumoto.