O cenário nacional das HQs é tema de mostra em São Paulo
Uma exposição inédita se propõe a explicar o atual cenário de histórias em quadrinhos do país. HQBR21 - O Quadrinho Brasileiro do Novo Século detalha quais são as principais obras e autores que surgiram a partir dos anos 2000.
A organização é do Sesc Belenzinho (Rua Padre Adelino, 1.000, São Paulo/SP), onde será realizada a mostra. A abertura será no dia 15 de maio, às 20h.
A mostra irá apresentar originais de HQs, algumas delas também no exterior. Vai destacar também as que mais repercutiram no meio virtual e as principais publicações alternativas do país. A visitação é gratuita.
Os trabalhos serão divididos em três eixos.
O primeiro irá se centrar nas narrativas mais longas, em formato livro. Entre os originais, há páginas e esboços de Lourenço Mutarelli, Marcello Quintanillha, Lelis, Gabriel Bá, Fábio Moon, Rafael Coutinho, Danilo Beyruth e Gustavo Duarte.
O segundo eixo irá mostrar o alto volume de publicações independentes realizadas no Brasil nos últimos anos, criadas em diferentes estados do país, de Pernambuco ao Rio Grande do Sul, passando por São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Elas foram a forma que muitos autores encontraram para se inserir no mercado de quadrinhos nacional.
O terceiro eixo da exposição irá mostrar a revolução que o meio virtual trouxe para a circulação de quadrinhos no Brasil, em particular para as webtiras. Nomes como André Dahmer, Allan Sieber e João Montanaro se popularizaram pelas novas mídias.
A mostra HQBR21 - O Quadrinho Brasileiro do Novo Século poderá ser visitada até 11 de agosto. No final da visita, o público poderá ler no próprio local as obras destacadas.
O local também receberá atividades paralelas, como um bate-papo com Marcello Quintanilha, no dia 16, às 20h, e o espetáculo A Noite dos Palhaços Mudos, baseado nos quadrinhos de Laerte.
A curadoria da exposição é de Alcimar Frazão e Juliana Santos, do Núcleo da Imagem e da Palavra do Sesc Belenzinho, e do jornalista e professor universitário Paulo Ramos. O planejamento do espaço da mostra é da arquiteta Marta Bogéa.