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Começou! Ontem, dia 13 de novembro, foi aberto o 8° Festival Internacional de Quadrinho de Belo Horizonte, o FIQ. Estão disponíveis diversas exposições, debates, oficinas, feiras, lançamentos e sessões de autógrafos a todo instante, o que deixa a agenda do visitante cheia e impede que ele tenha momentos ociosos durante sua passagem pelo evento.

Serão mais de 400 quadrinhistas nacionais. Dentre os internacionais, já marcaram presença no primeiro dia o alemão Flix e o italiano Ivo Milazzo.

O movimento começou logo cedo, às 9h da manhã. Filas já eram vistas na entrada, com excursões de escolas da cidade. São muitas visitas desse tipo, apresentando a nona arte para centenas de crianças e adolescentes. Os alunos não só encontram autores e ficaram maravilhados assistindo às sessões de desenhos ao vivo, mas também compraram muitas revistas.

A agenda oficial se iniciou às 9h30min. A primeira palestra do Auditório Gutemberg Monteiro foi Conversa em quadrinhos, com Chantal, mediada por Samanta Coan. A partir daí, não parou mais.

Oficinas e apresentações ocorriam a todo momento e com assuntos variados, incluindo criação de personagens, como fazer tiras em quadrinhos, pintura digital e as apresentações de artistas no Desenho ao Vivo, que contou com as participações de Acir Galvão, Alex Rodrigues, Wagner de Souza, Valdo Vieira e outros.

Os lançamentos do dia foram Livro Coprólitos, de Marcatti, e Petisco, de Cadu Simões, Ana Recalde, Daniel Estevez, Will, Mário Cau e Denis Mello.

Mas o que não faltou nesse primeiro dia foram as sessões de autógrafos. Nelas, os fãs puderam encontrar Thiago Valle, Jack Herbert, Julia Pinto, Vitor Caffaggi, Thiago Silva, Eric Peleias, Alexandre Garcia, Gilmar, Matias Maxx, Ana Carolina Cunha, Adriano Gomes, Alex Mir, Daniel Estevez, Fabio Coala, Wagner Souza. Sem contar as dezenas de outros autores que circulam pelos corredores, estandes e mesas e não negam autografar seus trabalhos.

A cerimônia de abertura oficial do FIQ 2013 aconteceu às 16h, com a presença de Afonso Andrade (coordenador) e Daniel Werneck (curador), Leônidas de Oliveira (presidente da Fundação Municipal de Cultura), representante da OI (patrocinadora) e convidados.

Outros debates foram promovidos no auditório:

Conversa em quadrinhos, com Lipão e Ryot, emque falaram sobre humor nos quadrinhos, HQs infantis e publicações independentes.

Mercado atual, com Afonso Andrade, Sidney Gusman, Jal, Ryot e Mitie Taketani, abordando o atual mercado de quadrinhos no Brasil, os pontos positivos - como o crescimento dos independentes - e os negativos - como a distribuição.

Por que quadrinhos? - com Paulo Ramos, Sônia Luyten, Lucas Ed e Erick Azevedo – tratou sobre pesquisas na área e como ainda temos poucas publicações no Brasil que buscam documentar e catalogar quadrinhos, autores e história.

O Universo HQ trará mais detalhes de alguns debates nos próximos dias.

Para os visitantes, uma dica: a organização oferece um jornal com a programação completa de todos os cinco dias, facilitando, assim, a vida de quem quer se organizar e saber o que está acontecendo na área do festival. Diariamente, às 16h, também é lançado o informativo Paratodos, com curiosidades e notícias sobre o FIQ e seus participantes.

Siga os perfis @universohq e @naliato, no Twitter, para informações em tempo real durante todos os dias do evento.

Clique na galeria abaixo para ampliar algumas fotos do primeiro dia do festival.