Tiki, de Berardi e Milazzo, é lançado no Brasil pela Editora Quadro a Quadro
Tiki – O Menino Guerreiro (formato 22 x 32 cm, 106 páginas, R$ 36,00) é um lançamento da Editora Quadro a Quadro.
No começo da década de 1970, a Rodovia Transamazônica prometia um futuro brilhante para o Brasil. Naqueles tempos, muitos ainda acreditavam que tudo seria uma “revolução” e um governo totalitário impôs a ideia de progresso e modernidade. Um período que poucos tinham coragem de contestar.
Quatro décadas depois de sua inauguração em 1972, finalmente começam a ser discutidas de maneira séria as consequências que uma obra até hoje inacabada causou aos povos indígenas da região.
Mas, em 1976, quando muitos ainda tinham medo de falar, dois italianos, às margens do mar da Ligúria, atentos ao que acontecia do outro lado do mundo, criaram um jovem índio Carajá chamado Tiki.
Esse valente guerreiro viu toda sua aldeia ser dizimada pelos “pássaros brilhantes” – os aviões que jogavam, indiscriminadamente, suas bombas sobre a floresta.
Tiki – O Menino Guerreiro é a história de vingança de um jovem índio sem povo, uma parábola da obstinação de um guerreiro munido apenas de sua coragem contra a devastadora tecnologia militar. Uma história sobre a vida e a morte num tempo em que culturas milenares eram – e infelizmente ainda são – sistematicamente dizimadas em nome do progresso.
A obra de Giancarlo Berardi (roteiro) e Ivo Milazzo (arte), os criadores de Ken Parker, foi publicada originalmente em 1976, no Il Giornalino, e ganhou a Europa, mas nunca havia sido publicada no Brasil.
Dividida em capítulos, a epopeia apresenta as seguintes histórias: Tiki, o Menino Guerreiro; O Dia dos Pássaros Brilhantes; Petima, a Flor da Floresta; Macacos Brancos; A Perseguição; e Um Pequeno Grande Amigo.
Clique na galeria abaixo da capa para ampliar algumas páginas da obra.