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Toxina do Coringa é encontrada em planta da Itália

5 junho 2009

A toxina com a qual o vilão Coringa costuma atacar suas vítimas, matando-as enquanto um sorriso involuntário se forma em seus rostos, não é privilégio apenas do universo dos quadrinhos.

Há pelo menos 2800 anos, um composto químico similar era usado pelos fenícios para matar criminosos e pessoas doentes que não podiam mais cuidar de si mesmas. Um de seus efeitos eram a contração e a paralisia facial simuladoras de sorriso, anota reportagem publicada nesta semana no site da revista National Geographic. Uma máscara fenícia (ver imagem) encontrada na Tunísia há algumas décadas representa de forma perturbadora o resultado do ritual.

Que veneno era aquele e como os antigos o produziam eram mistérios que permaneceram insolúveis até o mês passado, quando cientistas italianos revelaram que uma planta da ilha da Sardenha, na Itália, produz os mortíferos efeitos. A região era utilizada pelos fenícios como posto comercial, antes da ocupação romana em 238 a.C.

Alguns casos de "sorriso mortal" foram registrados na ilha, nas décadas recentes, provavelmente por contato ou ingestão acidental da planta. Graças a esse incidentes, os pesquisadores já desvendaram como a toxina age no corpo humano.

Se Bill Finger e Bob Kane, criadores do Coringa, tinham conhecimento da antiga prática fenícia, isso não é publicamente conhecido. Mas essa é mais uma das instigantes coincidências entre quadrinhos e vida real que têm se mostrado com muita frequência nos últimos anos.

Máscara

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