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52 # 10

14 agosto 2008

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52 # 10
Título: 52 # 10 (Panini
Comics
) - Minissérie mensal em 13 edições

Autores: Identidades secretas - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Patrick Olliffe (desenhos), Drew Geraci (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

Sem fôlego - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Joe Bennett (desenhos), Jack Jadson (arte-final) e Hi-Fi (cores);

Poderes e habilidades - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Andy Smith (desenhos), Ray Snyder (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

O homem nada mais é do que um homem - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Chris Batista (desenhos), Rodney Ramos, Dan Green (arte-final) e Hi-Fi (cores);

A origem da Poderosa - Mark Waid (texto) e Adam Hughes (arte);

A origem do Nuclear - Mark Waid (texto), Jamal Igle (desenhos), Keith Champagne (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

A origem do Tornado Vermelho - Mark Waid (texto), Phil Jimenez (desenhos), Andy Lanning (arte-final) e Hi-Fi (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2008

Sinopse: Na Fortaleza da Solidão, o robozinho Skeets ataca Kandor, e Supernova é obrigado a revelar a sua identidade secreta.

No espaço, o adeus ao Homem-Animal traz de volta velhos conhecidos de Buddy Baker.

Na Ásia, Renee Montoya leva Questão a Nanda Parbat.

Na ilha Oolong, surgem os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.

Em Metrópolis, Lex Luthor ganha superpoderes e, junto com o Homem Comum, se volta contra Natasha e Aço.

Em Kahndaq, Osíris sente uma grande crise se aproximando.

E mais as origens do novo Nuclear, da Poderosa e do Tornado Vermelho.

Positivo/Negativo: O décimo número de 52 parece estar de ressaca da edição anterior, que foi antológica. As tramas estão menos envolventes, talvez porque boa parte das quatro histórias principais se foque justamente nos núcleos de personagens mais truncados da série.

O grupo de cientistas da Ilha Oolong, por exemplo, parece viver em um mundo à parte, sem interferir de fato na trama. Nesta edição, eles liberam os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, mas ainda assim parecem estar perdidos, como se agissem aleatoriamente, sem meta ou ambição. Suas ações são gratuitas.

Outro caso é o da dupla Renee Montoya e Questão. O desfecho de sua história é pra lá de previsível, e mesmo assim dedicam-se páginas e mais páginas de 52 para conduzir os dois a esse final - mas não sem antes mergulhá-los em um festival de clichês.

Nem mesmo o núcleo dos heróis de Lex Luthor consegue se manter em pé. Afinal, o bilionário enfim realiza seu sonho e ganha poderes semelhantes aos do Superman.

O problema é que, até a edição anterior, ele não poderia passar pelo processo porque seu corpo não era compatível. E isso era bacana, porque havia uma ironia por trás: justamente o homem ambicioso que deu poderes a um exército estava privado de seu próprio sistema.

Aí, de repente, Luthor passa a ser elegível à experiência e vira um simulacro de Superman. Mas a explicação é pífia: o cientista que realizava os testes até então mentia para o chefe.

O melhor da revista, no fim das contas, é o começo, no qual se revela a identidade secreta de Supernova, um personagem até então misterioso que vinha ocupando o papel de Superman.

De quebra, ainda há espaço para que os roteiristas comecem a explorar os elementos da Crise nas Infinitas Terras citadas no Homem-Animal de Grant Morrison (que a Pixel anunciou republicar em breve).

Mas só isso, infelizmente, não basta para levantar o nível na revista. O projeto continua com sua narrativa ousada e com a arte sempre coerente, o que é impressionante para seu arriscado modelo de publicação semanal, mas é justamente no seu ponto mais forte, os roteiros, que esta edição resvala feio.

Classificação:
- Eduardo Nasi

 


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