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52 # 11

14 agosto 2008

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52 # 11
Título: 52 # 11 (Panini
Comics
) - Minissérie mensal em 13 edições

Autores: Milagres e maravilhas - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Giuseppe Camuncoli (desenhos), Rodney Ramos (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

Efeito dominó - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Darick Robertson (arte) e David Baron (cores);

Assuntos de família - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Dan Jurgens (desenhos), Norm Rapmund (arte-final) e Hi-Fi (cores);

Mortes em família - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Eddy Barrows (desenhos e arte-final), Dan Green, Rodney Ramos, (arte-final) e Hi-Fi (cores);

A origem do Sr. Incrível - Mark Waid (texto), Ethan Van Sciver (arte) e Alex Sinclair (cores);

A origem de Estelar- Mark Waid (texto), Joe Benitez (arte) e Alex Sinclair (cores);

A origem do Arqueiro Verde - Mark Waid (texto), Scott McDaniel (desenhos), Andy Owens (arte-final) e Alex Sinclair (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Maio de 2008

Sinopse: Ralph Dibny acerta as contas com Fausto Félix. Renee Montoya, consigo mesma. Osíris, com a Família Marvel - ao menos, antes de um destino bem medonho. Homem-Animal volta a viver e a achar fontes para seus poderes.

E ainda: as origens do Sr. Incrível, de Estelar e do Arqueiro Verde.

Positivo/Negativo: A dois números de seu final, 52 começa a armar o seu desfecho. E é aí que as coisas voltam a esquentar. Afinal, com tantos plots em aberto, o time de roteiristas fica sem opção além da óbvia: se mexer.

O resultado é, mais uma vez, uma edição, antes de tudo, eletrizante.

Não é, a bem da verdade, perfeita, pois a arte é irregular. Se, por um lado, Darick Robertson tem um traço forte, marcante e ágil, o trabalho de Giuseppe Camuncoli é apenas insosso.

Dan Jurgens, artista que matou Superman em 1993 em uma HQ de quadros que ocupam páginas inteiras, volta a adotar o regime de splash para tirar a vida de outro rapaz superpoderoso.

Apesar de reprisar um recurso empregado por ele mesmo, Jurgens se dá melhor que Barrows, que tem o desenho mais fraco da edição.

De qualquer maneira, a arte é um quesito secundário em 52. A série se alinha às HQs de super-heróis que são calcadas em seus roteiros. E, nesse aspecto, a edição dá conta do recado.

As contribuições para o Universo DC são preciosas.

Homem-Animal, por exemplo, se reconecta à fase áurea, em que teve roteiros escritos por Grant Morrison, um dos criadores de maxissérie. A mitologia do vigilante Questão é reformulada. Já Adão Negro encara uma traição. É dessas mudanças, por sinal bem arquitetadas, que vem o bom ritmo no qual a história vem se desenvolvendo.

Embora não seja uma obra-prima, 52 é um título que dá gosto de acompanhar. Apesar de uma ou outra edição irregular, o resultado fica, geralmente, acima da média.

Classificação:
- Eduardo Nasi

 



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