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Autores: Nomes feios - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Chris Batista (desenhos), Jack Jadson (arte-final) e Alex Sinclair (cores); O cavaleiro das trevas abatido - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Joe Bennett (desenhos e arte-final), Ruy Jose, (arte-final) e David Baron (cores); Recursos humanos - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Chris Batista (desenhos), Rodney Ramos, Dan Green, Dave Meikis (arte-final) e Alex Sinclair (cores); Sete dias em Nanda Parbat - Geoff Johns, Grant Morrison, Greg Rucka, Mark Waid (texto), Keith Giffen (esboços), Patrick Olliffe (desenhos), Drew Geraci (arte-final) e David Baron (cores); A origem do Homem-Gato - Mark Waid (texto), Dale Eaglesham (desenhos), Art Thibert (arte-final) e Alex Sinclair (cores); A origem dos Homens-Metálicos - Mark Waid (texto), Duncan Rouleau (arte) e Alex Sinclair (cores); A origem de Robin - Mark Waid (texto), Freddie E. Williams II (arte) e Alex Sinclair (cores). Preço: R$ 6,90 Número de páginas: 96 Data de lançamento: Fevereiro de 2008 Sinopse: Quando uma nova Jade surge na Corporação Infinito de Lex Luthor, Manto Negro resolve enfrentá-la para honrar a própria irmã. Enquanto isso, Joel Ciclone, Lanterna Verde e Pantera vêem a Sociedade da Justiça de extinguir. Em outro canto do mundo, Robin vai atrás de Batman, enquanto Asa Noturna decide retomar suas atividades. Ralph Dibny, com seu faro de detetive, descobre quem é o Supernova. E na seleção de recrutas dos Novos Titãs, Adão Negro Júnior é rejeitado por conta dos crimes de seu cunhado. E mais: as origens do Homem-Gato, dos Homens-Metálicos e de Robin. Positivo/Negativo: Há alguns dias, o roteirista Grant Morrison declarou à imprensa como é a abordagem do Batman que vem utilizando na série do herói que está escrevendo. O escocês optou por brincar com a elasticidade da cronologia da DC Comics e assumiu que Bruce Wayne é um homem genuinamente impactado por tudo que o herói passou desde suas primeiras aventuras, em 1939, até os dias de hoje, mas num período de não mais que 15 anos. Só para resumir: a situação atual de sua mente inclui passagem por vários amigos assassinados e maculados, um punhado de vilões insanos, invasões alienígenas, experiências místicas, incontáveis tiros certeiros e infinitas porradas. É uma proposta, no mínimo, interessante. Nesta edição de 52, co-escrita por Morrison, já há uma pincelada dessa versão do herói. 52 é uma história que se passa no ano pós-Crise Infinita, em que os três maiores astros da DC - Superman, Mulher-Maravilha e o Homem-Morcego - são obrigados, por motivos diferentes, a dar um tempo em suas jornadas heróicas. Nesta edição, Batman aparece refazendo, ao lado de Robin e Asa Noturna, sua viagem de formação da juventude. Apesar da bela capa de J.G. Jones, a história em si decepciona. Sua participação é rápida, de apenas quatro páginas, e um tanto esquisita. Chega a soar como alucinação - e, talvez, como um prenúncio do que Morrison está tramando. As conexões com o Universo DC pós-52 não param por aí. A ansiedade de retomar uma Sociedade da Justiça deu origem à nova série SJA, publicada a partir de Universo DC # 8. O recrutamento dos Titãs repercutiu recentemente na revista de linha do grupo. E outras ainda estão por vir. Apesar de todas essas interconexões e de estar incrustada na cronologia da DC, 52 tem o mérito de ser uma série bastante independente. Ainda que um novato da editora certamente vá se perder nas referências e personagens, as leituras paralelas são dispensáveis à compreensão da HQ. Assim, dá para curtir algumas das tramas armadas pela junta de criadores da série. A mudança de perfil da família Adão Negro, versão sombria do Capitão Marvel, por exemplo, vem se mostrando um plot interessantíssimo, bem como a Corporação Infinita recriada por Lex Luthor. Porém, enquanto algumas partes da história evoluem velozmente, outras começam a se mostrar enroladas. É o caso do grupo sideral formado por Homem-Animal, Estelar e Adam Strange, cujo roteiro está tão perdido quanto eles, ou a lengalenga do grupo Culto a Conner, que chora a perda do Superboy em Crise Infinita. Mesmo que essas subtramas mais enroladas prejudiquem a história, não dá para negar que, passada mais da metade da série, 52 já é bem mais do que uma mera experiência narrativa bem-sucedida. Desde já, a série é um marco. Classificação: |
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