Quadrinhos e teatro têm rendido boas parcerias nos últimos tempos no Brasil. Já foram transpostos
para os palcos Os Piratas do Tietê, de Laerte, Avenida Dropsie,
de Will Eisner, e outras obras. Atualmente, está em cartaz em São Paulo
a peça Chapa Quente, baseada em HQs do quadrinhista André Kitagawa,
vencedor do HQ Mix de Artista Revelação em 2002.

São sete histórias curtas sobre violência urbana, que foram adaptadas pelo diretor Mário Bortolotto, do grupo Cemitério de Automóveis, com a ajuda de Kitagawa. E a sacada adicional é que, no teatro, está sendo vendida uma edição caprichada, com sete histórias do autor, publicada pela editora paranaense (de Londrina) Atrito Art.

O álbum Chapa Quente (formato 19 x 26 cm, 60 páginas, sendo 15 coloridas, R$ 20,00) não apresenta nenhuma história inédita do autor – todas estão disponíveis em seu site oficial e duas já haviam saído em edições da Front, da Via Lettera. Apesar disso, vale ser conferido, por ser a primeira publicação individual do autor.

O único senão da edição fica para uma inversão de páginas na HQ Mariza? (a que está na 14, deveria estar no lugar da 12). O álbum traz ainda um interessante prefácio de Mário Bortolotto a respeito de como conheceu o trabalho de Kitagawa.

Chapa Quente fica em cartaz até o dia 2 de julho, no Viga Espaço Cênico (Rua Capote Valente, 1323 – Pinheiros – São Paulo/SP – Tel.: 0XX-11-3801-1843), às sextas-feiras e sábados às 21h30min; e aos domingos, às 20h30min. Os ingressos custam R$ 20,00.

O álbum também pode ser comprado em outros dois lugares, em São Paulo: na Mercearia São Pedro (Rua Rodésia, 34 – Vila Madalena) e no Sebo do Bactéria (Praça Roosevelt). André Kitagawa deve providenciar nos próximos dias que a edição seja vendida também em pontos estratégicos, como a Comix e a Devir.

Leitores de outras cidades que estiverem interessado em adquirir o álbum, podem entrar em contato com o autor por e-mail.