O 4º Festival Internacional de Quadrinhos da Argélia (Festival International de la Bande Dessinée Alger - FIBDA) foi inaugurado ontem, 5 de outubro, em Argel.

O evento, considerado o mais importante do gênero na África, reunirá 80 autores de 35 países diferentes. O FIBDA é uma iniciativa cultural sob o patrocínio da presidência da República da Argélia, com supervisão direta do Ministério da Cultura local.

Dentre os participantes, estão Paul Gravett (pesquisador de quadrinhos), da Inglaterra; Joumana (desenhista), do Líbano; Reynold Leclercq (editor), da Bélgica; Pahé (caricaturista), do Gabão; Gyps (humorista), da Argélia; Serge Carrère (desenhista); Li-Chin, de Formosa (Taiwan); Brandon Jerwa (desenhista), dos Estados Unidos; Agata Badalyan e Irina Mryan (ativistas ligadas aos quadrinhos), da Armênia; Slim e Rym Mokhtari (desenhistas), da Argélia; e outros artistas e escritores da região do Magrebe (Marrocos, território do Saara Ocidental, Argélia, Tunísia, Mauritânia e Líbia).

O festival inclui uma exposição sobre o trabalho do desenhista argelino Mahfoud
Aïder, que publica na imprensa local; uma mostra sobre as terras e cidades
obscuras de François Schuiten e Benoît Peeters; e outra dedicada ao álbum
Dans la nuit la Liberté nous écoute, de Maximilien Le Roy. A direção
do 4º FIBDA é de Dalila Djamen.