Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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Artistas brasileiros reinterpretam o Spirit em tributo a Will Eisner

17 novembro 2017

No ano que marca o centenário de Will Eisner, artistas de todo o Brasil se reuniram em uma homenagem baseada na reinterpretação de Spirit, sua principal criação. O resultado pode ser conferido na exposição virtual 100 Spirits, organizada pelo ilustrador gaúcho Vilmar Rossi Jr.

Participam da iniciativa cartunistas, designers e ilustradores como Bira Dantas, Eduardo Vetillo, Will Sideralman, Jader Domingues Corrêa e Gilmar Fraga. A ação tem como objetivo ser um tributo à obra de Eisner, por meio de releituras das famosas capas da revista que trazia o nome do personagem. “Ele é um dos quadrinhistas mais influentes do Século 20 e se manterá neste patamar por muito tempo”, afirma Rossi.

Filho de imigrantes austro-húngaros, William Erwin Eisner nasceu em 6 de março de 1917, em Nova York, no bairro do Brooklyn. Escritor, ilustrador, empresário, pesquisador e professor, criou Spirit em 1940. A HQ narra a história de Denny Colt, detetive considerado morto, que vivia secretamente como um anônimo combatente do crime.

Uma característica das ilustrações de Eisner era a diversificação do lettering – técnica de desenho de letras combinando formas projetadas e desenhadas com um propósito específico, sem o uso de tipos – da palavra Spirit nos títulos internos das histórias. “Esse foi um ponto bastante explorado nas reinterpretações. Nossas capas respeitam as originais, mas dialogam com temas e acontecimentos atuais. Nesse contexto, o estilo do mestre representa um grande facilitador”, destaca José Borba, ilustrador porto-alegrense que assina duas obras na exposição.

Para Silvia Boriani, ilustradora italiana radicada em Curitiba/PR, a mistura de estilos em projetos artísticos colaborativos representa um processo amplo, que funciona como uma janela aberta a diferentes públicos. “Apesar do meu estilo de desenho ser diferente, a arte do Eisner sempre foi uma grande influência para mim. Adorei ter trabalhado na capa que fiz. Adaptar algo tão clássico e cartunesco a outro estilo e homenagear um mestre é bastante assustador e, ao mesmo tempo, excitante”, relata.

Confira as capas produzidas clicando aqui.

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