Barba Negra analisará dúvida sobre finalista de seu prêmio
Na última segunda-feira, dia 3 de abril, a Editora Barba Negra divulgou os 16 finalistas do Primeiro Prêmio Barba Negra Rio Comicon de Quadrinhos Brasileiros.
Ontem, no entanto, o leitor Gustavo Ravaglio, de Curitiba, alertou o Universo HQ que uma das obras pré-selecionadas, As crônicas bizarras do Absurdyum, de Galvão, não seria um trabalho inédito, pois foi publicado na Itália em 2010; e o regulamento do prêmio, em seu item 2, diz: "Só poderão ser inscritas novelas gráficas inéditas".
No setor de perguntas mais frequentes de seu site, a Barba Negra explica que entende por ineditismo "um trabalho jamais publicado em sua totalidade, em qualquer tipo de suporte (papel, online)".
Procurado pelo Universo HQ, Sandro Lobo, editor da Barba Negra, admitiu que o regulamento deveria ter sido mais claro, explicitando que a obra inscrita deveria ser inédita no Brasil.
"Não acredito que a obra deva ser desclassificada por uma falha do regulamento. Gosto de pensar que o objetivo de um concurso como este seja valorizar o quadrinho e o autor nacional. A obra foi produzida por um artista brasileiro e nunca foi publicada aqui, não vejo por que não concorrer", explicou. "De qualquer modo, quem definirá a validade da história é o júri, composto por quatro personalidades do mercado; e a decisão deles sobre o caso será soberana."
Se os jurados (ainda não divulgados) decidirem que o álbum de Galvão não pode concorrer ao prêmio, Lobo adianta que nenhum outro trabalho entrará no seu lugar e os finalistas passarão a ser apenas 15.