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BATMAN # 65

14 agosto 2008

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BATMAN # 65
Título: BATMAN # 65 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Mordida de tubarão - Paul Dini (roteiro) e Don Kramer (desenhos);

Noiva e Noivo - Marv Wolfman (roteiro) e Jamal Igle (desenhos);

O palhaço à meia-noite - Grant Morrison (roteiro) e Jojn Van Fleet (desenhos);

Peso de papel - Will Pfeifer (roteiro) e David Lopez (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de Páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2008

Sinopse: Mordida de tubarão - Um antigo amigo de Bruce Wayne é assassinado misteriosamente, atraindo a atenção do Batman e do Charada para o caso.

Noiva e Noivo - Muito ferido após o caso do Predador, Dick se recupera e procura estabelecer uma vida civil em Nova York, ao mesmo tempo em que surge uma nova e estranha dupla de assassinos na cidade.

O palhaço à meia-noite - Um conto em prosa apresentando o ressurgimento do Coringa, muito mais psicótico do que antes. Depois de eliminar todos seus ex-capangas, ele pede para que a Arlequina atraia o Batman ao Asilo Arkham.

Peso de papel - Estréia das histórias da Mulher-Gato na revista. Com a polícia perseguindo a Mulher-Gato, Selina procura o vilão Calculador para apagar os registros sobre sua substituta, Holly Robinson.

Positivo/Negativo: Os títulos do universo do Homem-Morcego enfrentam mais uma fase de altos e baixos. Os dois principais, escritos pelos astros Paul Dini e Grant Morrison, ainda não conseguiram corresponder à expectativa criada por seus primeiros arcos e as series secundárias nem estão a par do contexto do personagem após a Crise Infinita.

De certa forma, isso afeta também o trabalho da Panini. A editora vem, a cada mês, tentando ajustar o mix da revista do Batman para que ela supere as variações de qualidade do material original.

Esta edição é significativa, pois dá mostras dos esforços tanto da DC quanto da Panini em manter o interesse do leitor nesses personagens.

Da parte da Panini, uma boa idéia foi incluir a Mulher-Gato no mix. Depois de publicar três arcos da personagem em especiais muito bem recebidos, a editora decidiu apostar na série regular. E fez bem, pois é uma das melhores da DC neste momento.

A trama da Mulher-Gato substituta escapou dos clichês e tornou-se interessante, pois aborda justamente o esforço de Selina Kyle, a ladra original, para garantir que Holly Robinson possa ficar em seu lugar.

As histórias de Paul Dini, originalmente publicadas em Detective Comics, começam a perder o fôlego. Apesar de terem uma proposta boa, de trazer tramas autocontidas, independentes da cronologia, a série peca justamente por não trazer nenhum atrativo capaz de concorrer com as reviravoltas propostas pelas grandes sagas, por exemplo.

Nesta edição, Dini recorre a uma trama detetivesca básica, com um crime cometido por uma figura que nos quadrinhos atuais chega a ser cômica e cuja solução vem por meio de uma cultura de almanaque. No final, o roteirista usa mais um clichê quando Batman diz ao Charada que não conhecia a vitima.

Asa Noturna alterna idéias boas e ruins, o que, em vista do arco anterior, chega a ser um avanço. Com isso, o roteirista Marv Wolfman vai redefinindo o personagem, já que muitos elementos de suas histórias foram removidos, como a cidade de Bludhaven e o relacionamento de Dick com Bárbara Gordon.

Esta edição traz ainda o conto em prosa que Grant Morrison escreveu originalmente em Batman # 663, com ilustrações de John Van Fleet. O resultado também é irregular, pois tem uma proposta interessante, mas sua execução não é as melhores.

Principalmente nas primeiras páginas, o estilo de Grant Morrison pode tornar a leitura maçante. O escritor abusa do uso de adjetivos e sugestões visuais, como se isso fosse conferir a seu texto o rótulo de "literário".

De interessante, há o "renascimento" do Coringa como vilão. A idéia está de acordo com os trabalhos recentes de Grant Morrison, como Sete Soldados da Vitória, Grandes Astros - Superman e a Crise Final, em que o roteirista demonstra uma compreensão particular dos elementos que compõem o gênero de super-heróis e cria histórias que apresentam algum grau de metalinguagem, brincando com esses elementos.

Neste conto, o Coringa faz referências a suas "versões" anteriores e busca descobrir qual será sua nova encarnação. O resultado é um vilão muito mais sombrio e violento, digno da imaginação de Morrison. Porém, fica a dúvida se essa nova versão vai mesmo ser adotada pela DC.

O próprio conto dá sinais de que não. O final é convenientemente aberto para que a próxima aparição do Coringa aconteça sem referências ao que foi mostrado nesta edição. Resta aguardar para ver o que o próprio Morrison reserva para seu Palhaço do Crime, já que ele tem outros projetos com o Cavaleiro das Trevas para serem publicados em breve nos Estados Unidos.

Classificação:
- Diego Figueira, responsável pelo Pop Balões

 



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