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BATMAN # 68

14 agosto 2008

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BATMAN # 68
Título: BATMAN # 68 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: A lenda do Batman - Grant Morrison (roteiro) e Andy Kubert (desenhos);

Noiva e noivo - Marv Wolfman (roteiro) e Paco Díaz (desenhos);

A morte da Mulher-Gato - Will Pfeifer (roteiro) e David Lopez (desenhos);

Como uma família - Paul Dini (roteiro) e Don Kramer (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2008

Sinopse: A lenda do Batman - Em um futuro ainda mais sombrio para Gotham City, um novo Batman luta contra toda forma de maldade com métodos extremos.

Noiva e noivo - Muito abalado pelas mortes hediondas causadas pela dupla de assassinos com poderes sobrenaturais, Asa Noturna reúne um grupo de criminosos regenerados para tentar deter os matadores definitivamente.

A morte da Mulher-Gato - Enquanto Selina Kyle volta de sua missão a serviço do Calculador, sua substituta vai atrás de uma nova vilã que pretende transmitir um assassinato pela Internet.

Como uma família - A nova Ventríloqua tira a Arlequina do Asilo Arkham e, em troca, pede que ela a ajude em um roubo. No entanto, a auxiliar do Coringa é imprevisível demais, para a vilã e até mesmo para o Cavaleiro das Trevas.

Positivo/Negativo: Esta edição tem como destaque especial a história que saiu originalmente em Batman # 666. Assim como foi feito com o Superman, a numeração sugestiva inspirou uma trama envolvendo o Batman e as forças ocultas do Inferno.

Contudo, a trama criada por Grant Morrison é um pouco diferente daquela com o Homem de Aço, pois faz parte do arco que o roteirista vem desenvolvendo e se propõe a mostrar um Batman no futuro transformado por uma tragédia que ainda pode acontecer no decorrer da história.

Esse novo Batman, que não é Bruce Wayne, ao viver uma experiência semelhante à que originou o primeiro Cavaleiro das Trevas, ao invés de fazer um juramento de justiça faz um tipo de pacto com o Diabo.

Esta é certamente a melhor edição feita por Morrison e o desenhista Andy Kubert até agora, apesar do enredo meio confuso do arco todo e das especulações em torno do futuro da série tirarem um pouco do prazer da leitura.

A conclusão de mais um arco de Asa Noturna só não decepciona porque a história não criou qualquer expectativa nas edições anteriores. O roteirista Marv Wolfman tenta mostrar um herói horrorizado com os crimes hediondos, a ponto de pensar em deixar sua própria moral de lado para detê-los, mas falta ousadia para levar o tema adiante.

O final em aberto, com a fuga dos vilões, só deixa a dúvida se esses acontecimentos trarão alguma conseqüência mais profunda para o herói.

Bem diferente é a história da Mulher-Gato, que vem sendo a parte mais agradável da revista. Enquanto muitos títulos, mesmo os de superequipes, carecem de bons personagens, Will Pfeifer mantém as duas personagens com o mesmo uniforme e consegue fazer uma trama bastante envolvente com elas.

Em tempos em que quase não existem mais histórias abordando identidades secretas dos fantasiados, a caçada de vilões e da polícia à Mulher-Gato torna-se uma das coisas mais interessantes feitas no gênero ultimamente.

Nesta edição, retornam às histórias do Batman o roteirista Paul Dini e o desenhista Don Kramer. Desta vez, apresentando a Arlequina, com a participação da nova Ventríloqua, mostrada alguns meses atrás.

É uma história agradável, como de costume, que segue a receita da dupla de estabelecer um lugar para a personagem no cenário do Cavaleiro das Trevas, inclusive desconsiderando algumas mudanças controversas feitas nas sagas dos últimos anos.

Há, porém, dois problemas. Primeiro, o desgaste desta idéia de situar os personagens, que cabia bem durante a fase do Um Ano Depois, mas agora, com o mundo girando para os personagens da DC seria melhor ver novos acontecimentos em Gotham também.

Segundo, a história de Dini não leva muito em conta o conto em prosa de Grant Morrison que "reinventou" o Coringa em Batman # 65.

Além disso, a Panini deixou passar um tremendo erro de revisão. Na verdade, o mesmo equívoco foi repetido várias vezes. Ao longo de quase toda a história, a personagem é chamada de "Arquelina" e só nas últimas páginas, por uma ou duas vezes, seu nome é grafado corretamente.

Classificação:
- Diego Figueira, responsável pelo Pop Balões

 



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