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BATMAN # 71

14 agosto 2008

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BATMAN # 71
Título: BATMAN # 71 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: O Cavaleiro das Trevas tem que morrer! - Grant Morrison (roteiro) e J.H. Williams III (desenhos);

321 dias - Marv Wolfman (roteiro) e Jamal Igle (desenhos);

A vida durante a guerra - Will Pfeifer (roteiro) e David Lopez (desenhos);

Triagem - Royal McGraw (roteiro) e Andy Clarke (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2008

Sinopse: O Cavaleiro das Trevas tem que morrer! - Batman luta para salvar Robin e os membros do Clube dos Heróis atacados pelo Luva Negra. Para desvendar o mistério da identidade do vilão, passagens sinistras do passado desses combatentes do crime serão reveladas.

321 dias - Asa Noturna tenta descobrir por que a jovem Liu foi atacada por criminosos e decide se encontrar com Eddie Metal, com quem ele se envolveu no passado, como Robin.

Enquanto isso, o novo Vigilante se pergunta o que Dick Grayson tem a ver com Liu e Eddie.

A vida durante a guerra - A Mulher-Gato conseguiu impedir o grupo de terroristas de explodir uma granada biológica em Gotham City, mas precisa lidar com o desejo de vingança daquelas mulheres.

Triagem - Os integrantes do Trio Terrível, um antigo grupo de criminosos de Gotham, estão sendo perseguidos por um misterioso inimigo disposto a eliminá-los de forma simbólica. Batman tem de evitar as mortes.

Positivo/Negativo: Nos últimos meses, tem sido muito difícil, mesmo para aqueles que não acompanham tão de perto as notícias sobre quadrinhos, ler as histórias de Grant Morrison no Batman sem pensar no que o escritor tem feito nos títulos do herói nos Estados Unidos.

A badalação em torno das mudanças que Morrison tem feito no Cavaleiro das Trevas se espalhou pelos jornais, revistas semanais e sites. Até mesmo a seção de cartas da revista da Panini faz menção a esses acontecimentos, que só serão vistos por aqui a partir de 2009, embora a trama toda já tenha começado a se desenvolver em arcos como o publicado nesta edição.

Assim, fica difícil avaliar a história que aqui se encerra sem levar em conta esse projeto de longo prazo que o roteirista escocês traçou. Talvez ela até se saísse melhor sem toda essa carga de informação, pois o suspense e a ação deste número já seriam suficientes para fazer dela uma grande HQ. Mas Morrison e a DC Comics querem convencer o leitor de que há muito mais escondido por trás das páginas.

Há quem diga que apenas a fama de Grant Morrison sustenta o sucesso de seus títulos, independentemente de seu conteúdo. Mesmo aqueles que se dispõem a criticá-lo buscam argumentos mais fortes, dizendo que suas histórias são "herméticas" ou "pretensiosas"; nunca dizem que é simplesmente ruim.

De qualquer forma, as tramas de Morrison parecem sempre esconder um algo mais que deixa os leitores mais fanáticos em estado de alerta.

Senão ficaria difícil diferenciar essa história do Batman da outra presente nesta edição, escrita pelo desconhecido Royal McGraw. A trama é semelhante à criada por Morrison, com um grupo de vilões de terceira, que não davam as caras nos gibis havia muito tempo, sendo perseguidos impiedosamente por um inimigo misterioso e com métodos excêntricos.

Em ambas, o Morcego descobre que o inimigo, na verdade, vem de dentro do próprio grupo.

Com certeza, ninguém dirá que a história de McGraw é uma obra-prima. No máximo "uma boa HQ", um elogio muitas vezes vago. Claro, o escritor não faz os jogos conceituais que Morrison faz, nem seu parceiro Andy Clarke tem uma arte complexa como a de J. H. Williams III.

Mesmo assim, Morrison sabe atrair os holofotes para si.

Pelo menos isso deveria servir para os editores da DC Comics pensarem um pouco melhor na hora de fazer o planejamento para as duas revistas do Homem-Morcego nos Estados Unidos. Afinal, desse jeito parece que a escrita por Grant Morrison aposta apenas naqueles leitores dispostos a se comportar como fanáticos, enquanto a outra se limita a publicar "boas histórias", na verdade medianas, ainda que repetitivas.

Essa tem sido uma visão muito limitada da DC nos últimos tempos.

O arco de Asa Noturna caminha com a morosidade própria de quadrinhos de super-heróis sem nenhum atrativo. Nesta edição é apresentado o enigmático Eddie Metal, enquanto a identidade e os interesses do novo Vigilante ficam como gancho para o próximo número.

Além disso, o mote é repetitivo. A essa altura da vida do personagem, mostrar mais uma trama envolvendo uma briga do jovem Dick Grayson com o Batman, que leva à saída do garoto da Mansão Wayne, não acrescenta nada de novo.

A conclusão da história da Mulher-Gato, por sua vez, é sensacional. Resolvendo em poucas páginas o problema da bomba no centro de Gotham, a trama parte para o plano de vingança das vilãs contra Selina. É aí que a HQ cresce, com a personagem lutando para proteger sua filha.

Classificação:
- Diego Figueira, responsável pelo Pop Balões

 



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