BATMAN – GOTHAM CITY 1889
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Autores: Brian Augustyn (roteiro), Mike Mignola (desenhos), P. Craig Russell (arte-final) e David Hornung (cores). Preço: Cr$ 120,00 Número de páginas: 48 Data de lançamento: 1990 Sinopse: No final do século 19, Gotham City é uma cidade que cresce em oportunidades e também em problemas. Neste cenário, Jack, o Estripador, espalhará o mesmo terror que acometera Londres um ano antes. Positivo/Negativo: Apesar de Batman - O Cavaleiro das Trevas ser a rigor a primeira história alternativa do Universo DC, é Gotham City 1889 (Gotham by Gaslight, no original) a primeira revista a ser publicada com o selo Elseworlds estampado na capa. No Brasil, essa linha ficou conhecida como Túnel do Tempo e teve dezenas de histórias publicadas ao longo dos anos por várias editoras, dentre elas a Abril. Assim como nos demais gêneros, o selo gerou HQs boas e ruins. Felizmente, esta edição se encaixa no primeiro tipo. A história começa com um jovem Bruce Wayne voltando de seus anos de treinamento pelo mundo. No tempo em que viajou, ele aprendeu vários tipos de artes marciais, tomou conhecimento de técnicas de investigação e inclusive teve aulas com Sigmund Freud, o pai da psicanálise. Quando chega a uma Gotham City muito mais desenvolvida do que deixara cinco anos antes, Bruce traz consigo o desejo de combater o crime que infesta uma metrópole que cresce em oportunidades e mazelas sociais. O problema é que, assim que começa a agir como um vigilante noturno, outro homem que também gosta da noite reinicia suas atividades. Seu nome: Jack, o Estripador. Tendo aterrorizado Londres um ano antes, o assassino tem a certeza de que não será capturado por ninguém. Só que não contava com um certo Cruzado Encapuzado em seu encalço. Então, para se livrar de Batman, Jack prepara uma armadilha para incriminar Wayne pelos crimes que ele, o Estripador, cometera. O roteiro não chega a ser complexo, principalmente devido a quase todos os seus elementos não serem estranhos a quem conhece um pouco de História, mas é ágil e bem estruturado. Prova disso é o competente desfecho da trama, apesar da revelação do verdadeiro assassino ser um tanto óbvia. No entanto, o melhor da edição é o modo como a história é narrada visualmente. Gotham City sempre foi retratada como uma metrópole gótica inserida num contexto moderno. Podendo trabalhar a cidade num período que combina mais com as trevas, Mignola brinca com as sombras de maneira a fazer com que uma carruagem em disparada ou apenas uma pessoa virando uma esquina tenham um charme todo especial. A arte-final de Russell também colabora bastante para o resultado final. Recentemente, a história foi revisitada durante os eventos de Countdown. Aventura que em breve deve chegar às edições brasileiras que trazem a saga. Classificação: |
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