Betty Boop retorna pela Coleção Opera King
Por Marcelo Naranjo, sobre o press release
Betty Boop é uma sensação dos desenhos animados. Sexy e infantil ao mesmo tempo, é dona de uma imagem provocante. Ela nasceu nos anos 30, criada pelo autor de desenhos animados Max Fleisher, dono do mais importante estúdio de animação da época.
A personagem nasceu como uma paródia a uma escandalosa cantora americana. Com um rosto de cadelinha (ela era namorada de um cachorrinho), era personagem complementar de sua série Koko, o palhaço. Mas acabou roubando a cena e tornou-se um sucesso.
O álbum Betty Boop (formato 16 x 23 cm, 98 páginas, R$ 12,90), que a Opera Graphicaestá lançando, é a versão em quadrinhos oficial das histórias que eram publicadas todos os domingos nos jornais americanos, no período que antecedeu a Segunda Guerra Mundial.
Betty ficou muito conhecida por estrelar dezenas de desenhos animados, nos quais, a cada instante, estava num lugar diferente fazendo uma coisa distinta. Nos quadrinhos, ela é uma personagem de atuação efetiva, como uma atriz de Hollywood sempre em busca de uma boa oportunidade ou vivendo ao lado de grandes astros e eventos.
No Brasil, Betty sempre foi publicada sem o devido destaque, como personagem complementar de revistas de antologias. Mereceu uma curta coleção nos anos 70, e novamente voltou ao ostracismo.