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BLADE - O CAÇADOR DE VAMPIROS # 2

14 agosto 2008

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BLADE - O CAÇADOR DE VAMPIROS # 2
Título: BLADE - O CAÇADOR DE VAMPIROS # 2 (Panini
Comics
) - Minissérie em duas edições

Autores: Mark Guggenheim (roteiro) e Howard Chaykin (arte).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Janeiro de 2008

Sinopse: Blade continua fugindo da polícia por ser suspeito de uma série de assassinatos e roubos, mas isso não vai impedi-lo de caçar um demônio à solta em um shopping na época do Natal.

Depois, Blade cai em uma armadilha da S.H.I.E.L.D., que precisa dele para caçar Logan. E, por fim, o caçador de vampiros encontra com seu pai, Lucas Cross.

Positivo/Negativo: É uma pena esta revista ser tão ruim. Tudo deixa a desejar, desde a história até o trabalho de edição nacional.

O maior problema é Mark Guggenheim. Ele não define que tipo de trama está fazendo e trabalha mediocremente por todos os gêneros. Está longe de ser uma boa HQ de ação e Blade não combina muito com o estilo super-herói (como a segunda parte da história). O ideal para o personagem seria algo na linha de suspense e terror, mas isso passa longe da proposta do roteirista.

Além disso, falta tudo que uma boa história precisa. Já começa com um ritmo narrativo péssimo. O autor tenta traçar um paralelo entre o passado e o presente, mas os cortes constantes não funcionam e tornam a leitura cansativa. Depois, ensaia a todo momento uma história maior envolvendo o pai de Blade, só que não consegue concluí-la.

Outro demérito de Guggenheim é a ligação da HQ com Guerra Civil. Ele reproduz na integra uma página de uma edição de Wolverine que roteirizou. Depois, há uma manjada participação de Logan, contando que ele conheceu Blade no passado e agora se reencontram no presente.

Para piorar, a trama tenta ligar o caçador de vampiros à realidade da Marvel, com a questão da lei de registro de super-heróis, mas, no final, a situação dele com a S.H.I.E.L.D. fica mais do que indefinida.

O desenho ajuda um pouco, principalmente para quem gosta de Howard Chaykin. Ele não evoluiu muito, seu estilo é datado - o mesmo de tempos atrás no seu auge. Isso agrada os fãs, mas, muitas vezes, afasta quem não o conhece está acostumado com um desenho mais moderno.

A edição nacional não ajuda nem um pouco. Não há indicação da periodicidade e se a revista é uma minissérie - o que foi divulgado no site da Panini. Isso faz falta, considerando que a última história está longe de ser um fim propriamente dito e há mais seis números americanos para serem publicados.

Além disso, a revista subiu de preço sem aviso, mesmo mantendo as 72 páginas (que, aliás, não estão numeradas) da primeira edição. Também faltou um texto explicando o que é a Guerra Civil para quem não acompanhou o evento entender a segunda história.

Por fim, publicaram um texto com toda a trajetória de Blade. Além de fazer mais sentido se estivesse na primeira edição, para situar quem não conhece o personagem, o artigo tem informações que contrariam a própria minissérie, além de erros de digitação e frases mal elaboradas.

Classificação:
- Zé Oliboni, responsável pelo Pop Balões

 


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