Quem disse que o Brasil não tem um super-herói de verdade?

Ele surgiu em 1993, na cidade de São José do Rio Preto, em São Paulo, e sua origem é digna de uma história em quadrinhos.

"Trabalhava numa loja de bicicletas e, numa noite, vi um cometa que deixou um rastro, então 'decidi me inspirar'. Eu já tinha uma bicicleta prateada e fiz a roupa e o capacete, e minha estréia em campanhas sociais aconteceu em 1994 num passeio ciclístico contra a fome, organizado pelo Betinho (o falecido sociólogo Herbert de Souza)", disse o inventor Eduardo Cesar Sansin, "identidade secreta" de Pratheom, o Ciclista Prateado.

Como um Reed Richards do mundo real, Sansin criou uma espécie de ciclonave com 16 turbinas feitas de alumínio presas a asas semelhantes às de um jato supersônico. A bicicleta modificada, batizada de AG47, ainda faz disparos de fogos e sinalizadores coloridos.

Assim, o alienígena Pratheom tem divertido crianças e adultos com shows pirotécnicos em ações sociais de arrecadação de alimentos. "Até hoje, já ajudei a arrecadar mais de 60 toneladas de alimentos nas cidades onde me apresentei", diz o Ciclista Prateado, que pretende criar uma ONG para administrar projetos sociais.

No momento, porém, ele está parado e necessita de patrocínio para voltar à ativa nesses eventos.

Sansin também deseja colocar a ciclonave de seu personagem no Guiness Book, o livro dos recordes, como a primeira bicicleta no mundo a realizar shows de pirotecnia.