Começou o FIQ, e sem Eddie Campbell
Com
uma cerimônia que contou até com a participação do prefeito de Belo Horizonte,
Fernando Pimentel, foi oficialmente aberto ontem o 4º Festival Internacional
de Quadrinhos.
A má notícia é que o escocês radicado na Austrália Eddie Campbell, desenhista
de Do
Inferno, não virá ao Brasil, devido a dificuldades com as datas
em que poderia viajar. Uma pena, pois frustrou a expectativa de muitos
fãs, que vieram até de outros estados na esperança de conseguir um autógrafo
ou de conversar com ele.
No entanto, em função do "atropelo"
que foi a confirmação da realização do festival, era previsível que problemas
dessa ordem acontecessem. Lamentavelmente, ocorreram com a principal atração
internacional do evento.
Felizmente, o italiano Gianfranco Manfredi,
roteirista de Mágico Vento, e o francês Frédéric
Boilet, do recém-lançado, pela Conrad, O
Espinafre de Yukiko, têm sido simpaticíssimos com os leitores.
Na abertura oficial, Fernando Pimentel entregou placas para os quadrinhistas
Lourenço Mutarelli, autor do cartaz do evento, e Lacarmélio
de Araújo. Além disso, em seu discurso comentou a interessante possibilidade
de fazer o FIQ se tornar também um museu dedicado à nona arte,
como o que visitou há pouco tempo na cidade de Lucca, na Itália, que durante
muitos anos sediou o mais charmoso evento da arte seqüencial do planeta.
Em seguida, aconteceu, com boa participação do público,
o debate Quadrinhos e Política, com os desenhistas Lor e Gilberto
Maringoni e o jornalista Gonçalo Junior, autor do livro A
Guerra dos Gibis. O FIQ termina no próximo domingo, dia
9 de outubro. Confira amanhã mais detalhes sobre as exposições e tudo
que rolou no segundo dia do evento.