"Swinton falou algo que achei fascinante: numa América onde o presidente novamente invoca o termo 'Mal' em declarações públicas, há o potencial para se dizer algo muito interessante em um filme de um grande estúdio sobre o conceito bíblico de bem e mal," comenta Ellis.

"Ao apresentar Gabriel como uma figura de horror há espaço para dizer algo que para a cultura de massa americana é certamente subversivo. Ela caracterizou (Keanu) Reeves, que vai interpretar Constantine no filme, como um homem espiritualizado e inteligente, e acha que com ele no filme há a possibilidade de fazer algo desafiador", continua.

Warren Ellis também respondeu aos fãs que, quase diariamente, lhe perguntam o que ele acha de Keanu Reeves no papel de Constantine. "Primeiro; o filme nunca será o mesmo que os quadrinhos. Constantine sendo americano ou inglês, o filme será um sucesso se for fiel ao espírito do personagem, porque é isso que prende as pessoas à serie. Nicolas Cage, eu mantenho, seria um bom Constantine porque ele interpreta bem o lado abatido e devastado do ser humano. Acho Reeves uma escolha interessante porque ele alcança o outro lado de Constantine, o que exige justiça social e existe em meio a uma confusão ética".