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Notícias

Conrad lança Hans Staden em adaptação de Jô Oliveira

15 fevereiro 2005

Hans
Staden - Um Aventureiro no Novo Mundo
(formato 21 x 27cm, 80 páginas),
com texto e arte do pernambucano Jô Oliveira, é uma história que fez sucesso
na Europa, onde foi publicada em capítulos na clássica revista italiana
Corto Maltese, em 1989.

Jô é uma referência no Brasil no exterior. Seus trabalhos foram publicados
em vários países da Europa e nos mais diversos formatos: desde edições
especiais em universidades da Hungria até dividindo as páginas da conceituada
revista Linus com nomes como Guido Crepax, Hugo Pratt, Milo Manara,
entre outros.

Hoje, Jô passa parte do ano fazendo exposições, até mesmo no Japão. Aqui
ele ficou conhecido por ilustrar livros didáticos e infanto-juvenis, como
Kuarup - A Festa dos Mortos e a versão ilustrada de Alice no
País das Maravilhas
, de Lewis Carroll. É até nome de biblioteca em
Brasília.

Também participou de publicações de resistência a ditatura. Como no Pasquim,
que chegou a lançar seu álbum A Guerra do Reino Divino (em 1976),
que talvez seja a primeira graphic novel brasileira moderna.

Jô Oliveira nasceu em Itamaracá, Pernambuco, em 25 de março de 1944 e
se formou em Comunicação Social pela Escola Superior de Artes Industriais,
na Hungria. Hoje vive em Brasília.

Na trama do álbum, bandidos, mercenários, caçadores de tesouros, exilados
políticos, aventureiros quase apodrecendo durante meses dentro de barcos,
correndo atrás dos sonhos e das fantasias mais bizarras. De fortuna a
"mundos não corrompidos pelo homem". Essa é a história da colonização
das Américas, que vai muito além dos Tratados de Tordesilhas.

Hans Staden foi um desses aventureiros. Mercenário das guerras religiosas
européias, veio parar na costa brasileira e foi protagonista de uma das
mais conhecidas histórias do período colonial. Sobreviveu a um naufrágio
e passou a servir como comandante de artilharia num forte português no
litoral de São Paulo.

Tempos depois, acabou prisioneiro dos tupinambás, uma tribo de canibais.
Sob constante ameaça de ser devorado, Hans conviveu com os índios, presenciou
rituais e conseguiu voltar para casa com uma história incrível para contar.

Publicada pela primeira vez na Alemanha em 1557, ela rapidamente se tornou
um sucesso, sendo reeditada várias vezes nos mais diversos formatos. No
Brasil virou livro de Monteiro Lobato e filme de Luís Alberto Pereira,
com Stênio Garcia.

Agora a saga do aventureiro alemão chega ao seu formato mais surpreendente:
o das histórias em quadrinhos.

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