Os recentes contratos de exclusividade que a editora fez com criadores como Grant Morrison, Phil Jimenez, Greg Rucka, Jeph Loeb, Geoff Johns e outros, fazem parte desse plano. "Já foram vistas tantas encarnações de nossos personagens, que agora os leitores sabem o que querem e conhecem os autores que os agradam. Como foi visto na revista Batman, não se trata apenas do Homem Morcego do Jim Lee ou do Jeph Loeb, mas sim da combinação desses três fatores, que fez as vendas serem aquele sucesso", explica.

"As exclusividades são para as pessoas que estamos planejando trabalhar por muito tempo. Agora estamos traçando um plano geral para onde queremos levar o Universo DC nos próximos dois anos", revela. "Algumas pessoas são importantes para esse projeto e, por isso, os seguramos com o contrato de exclusividade, para nos assegurarmos que eles estarão aqui do começo ao final. E todos estão animados e querem fazer parte disso. Quero garantir que eles entendam que estamos investindo neles com isso".

De acordo com DiDio, a editora quer pegar criadores de alto nível e colocá-los nos títulos certos, atraindo, assim, os fãs.

Atualmente, o título da DC que mais vende é Batman, com uma média de 160 mil cópias por mês; e a editora quer que a revista do seu universo que venda menos tenha uma tiragem de 25 mil. "Estamos muito perto disso. Temos uns dois títulos abaixo desse patamar, mas estamos muito orgulhosos do que essas séries têm mostrado e vamos continuar lançando. A divulgação também continuará, e esperamos que mais leitores cheguem", afirmou.