Segundo
os sites The
Beat e Bleeding
Cool, é possível que a DC
Comics esteja ganhando uma nova supervisão da Warner Bros.

Existem muitos rumores de que Diane Nelson, atual presidente da Warner
Premiere (segmento de animação para DVD da WB),
está tomando grande interesse pela editora de Batman e Super-Homem.

Nelson tem em seus créditos o desenvolvimento do motion comics
de Watchmen e foi ela que gerenciou o relacionamento da escritora
J.K. Rowling (de Harry Potter) com a Warner.

Durante os últimos anos, salvo algumas raras exceções, a DC Comics
sempre teve muita liberdade e é pouca a interferência da companhia parente.
Mas o sucesso das adaptações de quadrinhos para o cinema - não apenas
o bilionário Batman, mas também os filmes da Marvel
- está mudando essa relação.

Segundo Rich Johnston, do site Bleeding Cool, Paul Levitz,
o presidente da DC, passará a responder a Diane Nelson e não mais
a Alan Horn, o presidente da Warner.

Uma daz razões do interesse da Warner na DC Comics
é o potencial de seus personagens - que hoje em dia também são chamados
de "propriedade intelectual", ou intellectual property (IP) em
inglês, pela trupe hollywoodiana. O sucesso da Marvel,
que se tornou um bom investimento na bolsa de valores, é outro fator.

A Marvel arrecada anualmente menos de 2% do faturamento
da Time-Warner, que é de 46 bilhões de dólares anuais.
Mas a situação é diferente na bolsa de valores, na qual a "Casa das
Ideias" está avaliada em aproximadamente três bilhões de dólares,
e a Warner em 34 bilhões de dólares.

O estrondoso resultado da Marvel na bolsa, devido ao
sucesso de seus filmes e de suas HQs, certamente está contribuindo para
que a Warner redescubra o potencial da DC.

Uma consequência direta disso é o renovado interesse da Warner
em desenvolver motion comics baseados nos personagens da DC,
inclusive material mais antigo, com o objetivo de ampliar o alcance da
marca e de seus personagens.