A
distribuidora Diamond
disponibilizou as informações sobre as compras dos lojistas referentes
ao mês de julho.

A DC
ficou com as três primeiras posições, com Superman/Batman #11,
Superman #207 e Identity Crisis #2. Há muitos anos que
a editora não obtinha tal feito.

A Marvel
se destacou da quarta à 12ª posição. Astonishing X-Men #3, de
Joss Whedon e John Cassaday ficou em quarto, e Avengers #500,
o primeiro do arco Avengers Disassemble, ficou em quinto. Uma
surpresa, já que o título esteve afastado das primeiras 25 posições por
quase uma década.

Confira os 25 títulos mais vendidos (aos lojistas):

1- Superman/Batman #11
2- Superman #207
3- Identity Crisis #2
4- Astonishing X-Men #3
5-
Avengers #500
6- Ultimate Spider-Man #62
7- Uncanny X-Men #446
8- Ultimate X-Men #49
9- X-Men #159
10- Ultimate Fantastic Four #510
11- Amazing Spider-Man #510
12- Marvel Knights Spider-Man #4
13- Batman #630
14- Wolverine #17
15- Teen Titans #13
16- JLA #101
17- JLA #102
18- Supreme Power #11
19- Excalibur #3
20- Venom vs. Carnage #1
21- New X-Men #3
22- Justice League Elite #1
23- Daredevil #62
24- Army of Darkness #1
25- Spectacular Spider-Man #17

Venom
vs. Carnage #1 teve boa estréia, em 20° lugar, mostrando que os vilões
do Aranha ainda são populares com a garotada.

Justice League Elite #1, com a nova formação do grupo Elite (que
surgiu como crítica ao sucesso da - falta de - moralidade e da estética
de personagens como The Authority), com a "irmã" Manchester Black
no comando, ficou em 22°, mostrando que o tema ainda dá ibope.

Mas a surpresa mesmo foi o 24° lugar, que ficou com Army of Darkness
#1, revista lançada pela Devil's
Due/Dynamite Entertainment e que teve quatro capas alternativas.
Não dá para negar que é impressionante ver uma HQ baseada num filme (Evil
Dead 3 - Army of Darkness, que virou cult), do gênero "terrir"
(apelido carinhoso do terror bem-humorado), lançado há mais de 11 anos,
ficar entre as 25 revistas mais pedidas pelos lojistas.

Powers
#1 e Kabuki #1, ambos relançados pelo selo Icon,
da Marvel, também obtiveram boas colocações na lista
dos 300 mais vendidos, ficando respectivamente em 39° e 90°, posições
melhores do que quando eram publicados pela Image.

A melhor posição de uma revista fora do eixo Marvel-DC,
depois de Army of Darkness #1, ficou com Conan #6, da
Dark Horse,
em 29° lugar.

Outra grande novidade da Diamond foi a criação de uma
lista com as 50 revistas de mangá mais vendidas (com distribuição para
comic shops, o que exclui todo o volume de mangás vendido regularmente
em livrarias e outros pontos de vendas).

Confira as 10 primeiras, pela lista da Diamond:

1- Samurai Executioner vol. 1
2- Berserk vol. 4
3- Battle Royale vol. 8
4- Fruits Basket vol. 4
5- Ranma 1/2 vol. 27
6- DN Angel vol. 3
7- Ai Love You vol. 4
8- Gravitation vol. 7
9- Abenobashi Magical Shopping Arcade vol. 1
10- Initial D vol. 13

Apesar
da vitória da DC nas três primeiras posições, a editora
continua em segundo em lucros e unidades vendidas. Destaque para a Tokyopop,
que passou a Image em dólares. Vale lembrar que o preço
das edições da Tokyopop (sempre volumosas) é três ou
quatro vezes maior que uma revista comum.

As primeiras cinco editoras em valor total de dólares, e sua fatia do
mercado:

1- Marvel: 34.39%
2- DC: 32.04%
3- Dark Horse: 5.50%
4- Tokyopop: 3.46%
5- Image: 3.37%
A mesma lista agora organizada por unidades vendidas:

1- Marvel: 41.01%
2- DC: 35.57%
3- Dark Horse: 3.84%
4- Tokyopop: 1.36%
5- Image: 3.15%

Para
aqueles que se perguntam porque as revistas de mangá não aparecem nestas
listas, a resposta é simples. Muitos mangás são distribuídos em livrarias
e outras lojas, fora do chamado mercado direto (as comic shops)
e portanto sem distribuição da Diamond.

O fato da Tokyopop ter entrado na lista das cinco maiores
editoras prova que os mangás estão vendendo mais em todos os mercados,
inclusive o direto, tradicional reduto dos super-heróis.

Ainda sobre os quadrinhos japoneses, produtos de diversas editoras como
Viz
e outras são presença freqüentes na lista de
livros mais vendidos de jornais e livrarias americanas, e apesar do
número de páginas e do preço bem mais caro, muitos deles vendendo bem
acima da casa das cinco mil unidades.