Detalhes sobre Blacksad, da Panini Comics
Se
a curiosidade matou o gato, então alguém deveria avisar John Blacksad
do quão sortudo ele é por ainda não estar com os pés esticados dentro
de um caixão de pinho.
Como um investigador particular, ele entra de cabeça na sujeira e nas sombras das ruas da selva de concreto conhecida como Nova York para solucionar seus casos. Assassinatos misteriosos, crimes que parecem insolúveis e situações de extrema violência fazem parte do dia-a-dia de Blacksad. Nada escapa ao seu olhar e ninguém consegue se esconder por muito tempo desta pantera negra trajando um surrado sobretudo.
Por vezes brutal e recheado de diálogos irônicos, Blacksad (formato 20,5 x 27,5 cm, 96 páginas, R$ 13,50) é ambientado num universo povoado de animais que agem como humanos, se vestem como humanos... e que matam também, em meio a cenários retratados na história que parecem quase reais.
Os personagens parecem vivos, tal a dinâmica e a forma como são apresentados. O caráter de cada um também é um show à parte, com demonstrações de ódio, amor e traição expressos em cada linha de seus rostos.
Criado pelos espanhóis Juan Díaz Canales (texto) e Juanjo Guarnido (arte), ambos com experiência anterior em animação para a Disney, Blacksad arrancou elogios de artistas como Joe Kubert, Tim Sale, Stan Lee e Jim Steranko.
Em sua aventura de estréia, o detetive felino terá de desvendar o assassinato de uma pessoa relacionada a ele, o que provocará uma série de eventos que culminarão em muitas mortes.
A obra será publicada bimestralmente pela Panini Comics.