Ediouro lança Quark, sua primeira revista estilo mangá
A
entrada da Ediouro no mercado de quadrinhos começou em abril, com
Star Wars. Agora, a editora parte para um novo segmento, com o
lançamento de uma revista em quadrinhos estilo mangá, ainda que européia
de origem.
Criada em 2003 na Holanda, pelo publicitário Martin Lodewijk e o ilustrador Adri Van Kooten, Quark é uma série de três fascículos que alcançou grande sucesso de vendas. Seu enredo futurista mescla ação policial, viagens no tempo, traços da cultura da década de 50, biotecnologia e física quântica.
A trama leva os leitores ao cenário de uma Terra do século XXII, com profundas transformações geográficas e tecnológicas - um novo mundo de megalópoles, habitado não só por seres humanos, mas também pelos "biomeks", seres feitos de carne e partes robóticas, menos humanos do que os andróides.
Os autores desenvolvem uma história que começa em 2133, na cidade futurista de Nextóquio. Em meio a disputas e espionagens travadas no campo da ciência por Japão, Nova-Europa e Nova América, a policial japonesa Anima Ando é escolhida pelo Conselho Imperial de Ciência para uma importante missão: voltar ao dia 17 de abril de 1955.
O objetivo é resgatar o corpo do físico Albert Einstein de seu leito de morte no Hospital de Princeton (Estados Unidos), trazendo o cientista do século XX para o século XXII. Einstein é o dono do único cérebro humano que pode salvar a Terra do século XXII de um trágico destino.
O primeiro fascículo de Quark chega às bancas de todo o país no dia 20 de julho, trazendo um artigo sobre a cultura mangá, de Moacy Cirne, autor do livro Quadrinhos, Sedução e Paixão, além do editorial Anarquia Quântica, do jornalista Rodrigo Fonseca, responsável pela publicação do gibi no Brasil.