Editor Axel Alonso fala sobre mudanças no Justiceiro
Larosa é pouco conhecido no mercado americano. Ele faria a nova revista do Nuclear para a DC Comics, mas o projeto foi abortado. "Precisávamos encontrar alguém bom, mas tornou-se evidente que seria alguém novo. Um de meus assistentes me mostrou desenhos do Larosa, e gostei. Pedi pra ele fazer alguns sketches do Frank Castle e a ficha caiu. As primeiras seis páginas da história estão lindas. Se ele conseguir manter esse ritmo terá uma longa carreira", elogia.
Em 2004, o Justiceiro também estreará nos cinemas, mas Alonso garante que o longa-metragem não interferirá nos quadrinhos. "Gostamos de estar por dentro do que acontecerá no filme, mas o grau de influência que as pessoas dão para isso é exagerado, objeto de especulação", disse.
A editora também quer que a revista seja acessível aos fãs. "Na primeira história, os leitores não precisarão saber absolutamente nada sobre Frank Castle para entender quem ele é logo nas primeiras nove páginas", garante Alonso.
Para o editor, o mais importante é se concentrar nas vantagens e oportunidades que a linha Max traz, permitindo ao escritor fazer coisas que normalmente não poderia.
"Acho que a versão Marvel Knights (selo pelo qual o Justiceiro vem sendo publicado nos últimos anos) tinha um tom de humor negro. O universo que Garth criou era grande o suficiente para conciliar assassinos e russos ciberneticamente melhorados com um par de bazucas. A nota revista não será assim, ela vai se aprofundar em Castle", explica.
O lançamento da nova série está marcado para janeiro de 2004.