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Pantheon não é exatamente um nome recorrente quando se pensa nas
editoras norte-americanas de quadrinhos. Mas a casa tem seus méritos:
foi lá que Art Spiegelman publicou Maus,
graphic novel que viria a ganhar o Pulitzer, depois de ter
ouvido recusas de dezenas de outras empresas.

Os primeiros livros dos Simpsons, então uma aposta arriscada, também saíram com o selo da editora.

Desde o final do ano passado, a história da Pantheon está nas livrarias, escrita por um de seus principais nomes: o editor francês André Schiffrin. O Negócio dos Livros (Casa da Palavra, 184 páginas, R$ 34) apresenta a trajetória dessa pequena e ousada editora, que mais tarde foi incorporada como selo da gigantesca Random House.

No livro, Schiffrin mostra a incorporação das editoras norte-americanas por grandes grupos de mídia e aposta na tese de que o processo interfere no surgimento de novos talentos.