Nesta semana, foi lançado nos Estados Unidos e em outros países, incluindo
Canadá e Inglaterra, o encadernado em capa dura Mouse Guard: Fall 1152
(Archaia Studios, 192 páginas), que reúne as seis primeiras edições
da aclamada
HQ dos ratos mosqueteiros criados por David Petersen.

Desde que estreou no ano passado, Mouse Guard virou
um fenômeno de aceitação de público e crítica, que se traduziu em edições
esgotadas e reimpressas, além
de prêmios entregues por entidades não só dos Estados Unidos.

Espalhadas
pela grande rede ou em publicações especializadas em quadrinhos, as opiniões
positivas e, por vezes, acaloradas a essa obra ganharam o mundo e alguns
países já se renderam à sua qualidade. Por isso, é de se esperar que alguma
editora brasileira também aposte nesse sucesso.

Nos EUA, até mesmo o Science Fiction Book Club, restrito à venda
apenas de livros de fantasia e ficção científica, pela primeira vez abriu
espaço aos quadrinhos para ofertar aos seus sócios, a partir do dia 25
de maio, uma quantidade limitada de exemplares de Mouse Guard: Fall
1152.

A série bimestral narra a história de Saxon, Kenzie e Lieam, membros da
equipe de ratos que protegem uma aldeia medieval dos perigos da floresta
em que se encontra. No primeiro arco, eles são destacados para procurar
um mercador que jamais chegou ao seu destino ao sair da aldeia para vender
suas mercadorias. A partir daí, o trio inicia uma aventura repleta de
violência, intriga e traição.

Os destaques de Mouse Guard, que tem formato diferenciado (um quadrado
perfeito em tamanho grande e com capa dupla), ficam por conta dos diálogos
bem construídos e da excepcional arte que remete aos antigos livros de
contos de fada.

Há poucas semanas, alguns fóruns de discussão da internet norte-americana
alardearam que David Petersen estaria produzindo uma versão alternativa
de Mouse Guard para a DC Comics. Entretanto, tudo não passou
de um mal-entendido provocado pela divulgação, no site do artista, de
uma imagem dos ratos vestidos de Super-Homem e Batman.

Mas as reações positivas e a expectativa criada pelos fãs diante da ilustração
serviram para medir o tamanho do sucesso da série e de seu autor.