Estudantes chineses querem Death Note de volta
Primeiro,
a
repercussão negativa junto aos pais e professores chineses. Em seguida,
o
banimento das livrarias, bancas e lojas especializadas da capital
Beijing. Agora, os estudantes lutam para ter o mangá Death Note
de volta.
"Eu sou o Deus da Morte, irei amaldiçoá-lo e assistirei a sua morte, vamos
ver se ainda tem coragem de confiscar o Death Note". Este foi o recado
deixado por um aluno de ginásio, realizado de um telefone público no dia
31 de maio, e recebido por um oficial da cidade de Lanzhou, na Província
de Gansu.
No dia 30 de maio, cerca de seis ameaças foram registradas via telefone, juntando as demais feitas ao longo do mês. Em sua maioria, feitas por estudantes de ginásio.
"Eu confisquei muitas coisas antes, mas esta é a primeira vez que recebo
ameaças por telefone", conta um oficial. "Isso vem para mostrar a má influência
que essa coisa chamada Death Note tem sobre nossas crianças. Precisaremos
aumentar nossa regulamentação sobre esses materiais ameaçadores".
O problema em torno da publicação de Death Note deve continuar por um bom tempo, já que a Shueisha, responsável pela publicação do mangá no Japão, informou num comunicado em 17 de maio que não licenciou a obra para nenhuma editora da China.
Death Note será lançado no Brasil pela Editora JBC.