p class="texto">Por Marcus Ramone

Na
semana passada, faleceu o ex-padeiro alemão Ottomar Rodolphe Vlad Dracula,
adotado em 1990 pela princesa romena Ekaterina Olympia Kretzulesco, última
descendente consangüínea de Vlad, o Empalador (o maléfico conde que inspirou
a criação do mais famoso vampiro de todos os tempos: Drácula).

A adoção do padeiro deveu-se ao fato de que a princesa, já com mais de 100 anos de idade e sem nenhum herdeiro, desejava dar continuidade à sua linhagem. Assim, o alemão Ottomar Berbig tornou-se descendente adotivo, mudou de nome e herdou um palácio na cidade de Berlim, na Alemanha, assumindo a alcunha de Conde Drácula.

Entretanto, apesar do nefasto nome, ele era considerado um "vampiro do bem", afeito a ações sociais, como as chamadas festas suga-sangue (em parceria com a Cruz Vermelha), em que incentivava os convidados a doar sangue.

Vlad Dracula vinha passando por sérias dificuldades financeiras. Morreu aos 67 anos, vítima de um tumor no cérebro.

Ele deixou seu filho Drácula Jr., de apenas um ano de idade, o último da linhagem do Conde Vlad.