Festival de Amadora elegerá as 100 melhores HQs do século XX
Começou
no dia 22 de outubro e vai até 7 de novembro a 15ª edição do Festival
Internacional de Banda Desenhada da Amadora, em Portugal. Este ano,
o evento ocupa uma área de 2500 metros quadrados de uma estação do metrô.
O grande destaque, sem dúvida, é a exposição 100 BDs do Século XX,
que apontará o resultado de uma votação mundial elaborada pelos organizadores,
que abrangeu críticos, diretores de festivais e outros especialistas de
21 países. Do Brasil votaram Sonia Luyten, Gualberto Costa, este jornalista
e outros.
Não
se sabe ainda a "classificação" de cada obra, mas estão entre os top
Tintim, Batman, Corto Maltese, Asterix, Little Nemo, Maus, Blueberry,
Spirit, Peanuts, Krazy Kat, Pato Donald e Tio Patinhas. A intenção
é fazer uma retrospectiva do que de melhor foi feito em quadrinhos no
século passado.
Outras duas exposições merecem destaque: as de André Carrilho e de Gradimir
Smudja, autores premiados em 2003 em Melhor Desenho para Álbum Português,
com o livro Em Lume Brando; e Melhor Álbum Estrangeiro,
com Vincent & Van Gogh, respectivamente.
Além
disso, há as mostras coletivas de Autores Argentinos (Muñoz, Quino, Eduardo
Risso, Patricia Breccia) e Flamengos (Johann De Moor, Jan Bosschaert,
Marvano); e as exposições de trabalhos de Seth Fisher, Luís Louro (somente
para maiores de 18 anos), Marsupilami, Pedro Leitão e Ricardo Ferrand
(Espaço Infantil) e Neil Gaiman, entre outras.
Em Portugal, o FIBDA é o ponto de encontro anual de autores, editores,
profissionais de comunicação social e público, amante ou não da Nona Arte.
Além das mostras, há sessões de autógrafos, debates com autores nacionais
e estrangeiros, espaço comercial, lançamentos e, claro, muita animação.
O evento cresce a dava edição e já ganha destaque como um dos principais
da Europa.