Filosofia e super-heróis em livro teórico
Bruce
Banner é culpado pelas ações do Hulk? Qual a verdadeira identidade do
Homem de Aço: Superman ou Clark Kent? Como a fé católica do Demolidor
o afeta no combate ao crime?
Essas e outras questões relevantes (ao menos para os fãs de quadrinhos) são expostas e discutidas no livro Superheroes and Philosophy: Truth, Justice and the Socratic Way (Open Court Publishing Company, 281 páginas), escrito por Tom e Matt Morris e lançado há poucas semanas nos Estados Unidos.
A publicação, que integra a coleção Popular Culture and Philosophy, reúne 16 filósofos e especialistas em quadrinhos (entre eles o roteirista Mark Waid) em textos que analisam de forma profunda as narrativas, motivações e ações sobre-humanas no mundo dos gibis de super-heróis.
Definições de bem e mal; os limites de violência e a utilização desta como meio eficaz de combate aos vilões; definição de humanidade e outros assuntos são explorados em uma linguagem que, às vezes, chega a dar "nó em pensamento". Mas o livro também vale pelas páginas originais de várias HQs antigas e atuais, que ilustram os textos com os quais têm relação.
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