Geoff Johns e Jim Lee falam mais sobre a nova Liga da Justiça
Aviso aos leitores: este artigo lida com fatos recentes do Universo DC, divulgados na mídia norte-americana, que ainda são inéditos no Brasil. Por isso, aborda acontecimentos que certamente podem prejudicar o prazer de sua leitura no futuro.
Durante o lançamento de Justice League # 1, os criadores Geoff Johns e Jim Lee falaram mais sobre a nova Liga da Justiça para diversos meios de comunicação, e os objetivos que planejam atingir a revista.
A série mostra não apenas como a equipe será formada, mas também o primeiro encontro entre esses personagens. "Em vez de apenas recontar uma história que todos conhecem, estamos tentando fazer algo novo com os maiores heróis e vilões da DC", disse Johns.
"Para mim, o maior objetivo é fazer essa revista o mais acessível e divertida possível para todos. Não é preciso saber de nada para poder ler a história. Começamos com o Batman e Lanterna Verde porque representam opostos. Batman vive nas sombras, trabalha em silêncio e impõe medo às pessoas. Já o Lanterna Verde é luz, sobrepuja o medo e gosta de contar vantagem", explicou.
Mas o fato de a Liga da Justiça contar com personagens tão conhecidos do público não significa que não haverá surpresas. Para Jim Lee, uma das metas, principalmente com a reformulação, é trazer muitas novidades.
"Gosto muito de criar novos personagens. Ter todos esses heróis famosos nos dá uma boa base para introduzir novos conceitos e os tornar imediatamente importantes para o Universo DC. Isso é parte da nossa missão: mantê-los relevantes e vibrantes o máximo possível", analisou o desenhista e editor.
Isso inclui, claro, vilões. E, para começar, a grande ameaça será Darkseid, que será mostrado de uma maneira nova, incluindo os parademônios que, de acordo com Geoff Johns, serão bem diferentes das versões passadas.
Outra tema que será amplamente explorado é como esses heróis convivem uns com os outros. "É tudo uma evolução, inclusive como eles irão se relacionar. Quando cada personagem aparece, o leitor não saberá exatamente o que esperar, mas, depois que todos estiverem juntos, já dará para entender como é a personalidade deles e as consequências disso na história", avisa Johns.
"A segunda edição está melhor que a primeira, a terceira ainda superior, e assim por diante. Há uma evolução na trama e até mesmo nos meus desenhos", disse Lee. "À medida que a série avança, me sinto mais confortável com os personagens e a arte flui mais naturalmente. É difícil descrever. Cada herói terá uma personalidade bem definida e isso os torna mais fácil de desenhar."
Como o primeiro arco de histórias se passa cinco anos no passado, assim como a série Action Comics, a revista mostrará como esses super-heróis apareceram e a repercussão disso no Universo DC, com as pessoas não confiando nesses seres com incríveis poderes.
"Nosso universo é diferente. Confiança precisa ser conquistada, e parte da diversão é ver como isso irá se manifestar. De muitas maneiras, a revista é mais sobre a origem desses seres que se chamam super-heróis do que da Liga da Justiça em si", afirma o escritor.
A reformulação da DC Comics gerou muita expectativa, mas, agora que o lançamento já aconteceu, como manter as pessoas interessadas e envolvidas nessa nova fase da editora?
"Contando boas histórias", resume Jim Lee. "É como uma maratona: não adianta acelerar tudo no começo. Posso dizer que muita coisa boa ainda vem pela frente."