Governo do Paraná lança oficialmente o II Festival das Cataratas do Iguaçu
No
último dia 25, o governo do Paraná reuniu jornalistas de todo o País para
anunciar oficialmente, no belíssimo Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba,
o lançamento do II Festival Internacional do Humor Gráfico das Cataratas
do Iguaçu, que acontecerá entre 25 e 28 de novembro de 2004.
O evento, que serviu também para inaugurar a exposição dos vencedores
da edição de 2003 no local, contou com a presença do governador do estado
Roberto Requião, do presidente da Itaipu Binacional (uma das patrocinadoras
do evento) Jorge Samek, de diversos cartunistas e políticos e de Ziraldo,
o presidente de honra do festival.
O
Festival das Cataratas estreou em grande estilo no ano passado,
e surpreendeu pela premiação - 20 mil dólares no total. E, ao que tudo
indica, isso deve se repetir.
"A edição do ano passado foi belíssima, fantástica. Recebemos trabalhos
do mundo inteiro, esperamos um crescimento ainda maior para 2004. O festival
já é um evento oficial do Ministério do Turismo", destacou Roberto
Requião. "Todos os trabalhos aqui expostos poderiam ser considerados vencedores.
O que me espanta é a reunião de tantas pessoas inteligentes num mesmo
lugar, abordando de formas diferentes o mesmo tema."
Em 2003, o tema do festival foi Água, e para a edição deste ano
será Turismo. Especula-se bastante - mas ainda não está garantido
- que Robert Crumb, o criador de Fritz
the Cat e Mr.
Natural, será o principal convidado do evento.
Questionado
sobre sua relação com os cartunistas, que não costumam poupar governantes,
Requião foi enfático. "É absolutamente tranqüila, pois suas críticas são
sempre inteligentes. O que me incomoda são jornalistas ágrafos, apedeutas
e descerebrados, que metem o gravador em sua boca, até bater nos seus
dentes", disse, se referindo a um entrevero com um repórter local, algum
tempo atrás.
Já Ziraldo ressaltou o fato de o evento já ter nascido grande, atraindo
a atenção de autores de inúmeros países. Claro que para isso se tornar
realidade foi vital o apoio oficial do governo do Paraná.
Quando indagado sobre a possibilidade de o festival deixar de existir
quando deixar o cargo, Requião disse que "no Brasil, tudo pode acontecer,
mas acredita que o êxito alcançado torne o evento algo acima de disputas
partidárias". Os profissionais do traço assinam embaixo.