Graphic novel traz de volta Pinóquio como matador de vampiros
Esqueça
o Pinóquio ingênuo que Walt Disney imortalizou no desenho animado de 1940.
O boneco de madeira que virou criança de verdade renasceu no novo milênio
com um conceito nada infantil.
No álbum especial Pinocchio: Vampire Slayer, escrito por Van Jensen,
desenhado por Dustin Higgins e lançado há poucas semanas nos Estados Unidos
pela SLG Publishing, permanece o tom sombrio da história original
do italiano Carlo Collodi - que estreou em 1883 como uma aventura seriada
no periódico Gionarle per i Bambini -, elevado à enésima potência
nestes tempos em que vampiros e zumbis estão na crista da onda não apenas
nos quadrinhos, mas tambem na TV e no cinema.
A trama, que se passa no mesmo século 19 da história original, toma um
rumo diferente a partir do momento em que o velho carpinteiro Gepeto é
morto por vampiros. Pinóquio, ainda feito de madeira, jura vingança e
dá início a uma caçada implacável que só terá fim quando destruir toda
essa raça infernal.
A graphic novel, apesar de destacar o terror, é recheada de humor
negro e outras tiradas mais leves, dentre elas o fato de Pinóquio usar
como estaca (a fim de cravá-la no coração dos vampiros) o próprio nariz,
que cresce a cada mentira contada pelo garoto e é arrancado quando atinge
o tamanho ideal para atingir mortalmente seus inimigos.
Pinocchio: Vampire Slayer tem 128 páginas em preto e branco e custa
US$ 10.95.