Histórias inéditas em 100 Balas: Samurai
No
novo volume da saga 100 Balas, há duas seqüências distintas, formando
um arco completo, editado originalmente nos número 43 até 49 da edição
original nos Estados Unidos.
A primeira delas se passa no mundo fechado da prisão, e traz os princípios
do gênero noir: o abuso de poder e a violência asfixiante, com a típica
intervenção - mesmo sem marcar presença física - do já lendário Agente
Graves, aquele que fornece "as respostas" às vítimas.
A segunda, Cheirando Mal, se passa durante a noite, num "zoológico"
muito estranho, com seres violentos dentro e fora das jaulas, revelando
que sempre há algo escondido por trás de um crime, e que os velhos desejos
- dinheiro, sexo e poder - continuam movendo a história da humanidade.
Acompanha o volume uma introdução de Carlos Trillo - aclamado roteirista
internacional de quadrinhos que, entre outras coisas, compara o trabalho
de Azzarello e Risso às grandes obras da literatura policial.
"Em 100 Balas sempre há algo da violência crua de James Cain, a
amargura da corrupção do poder de Dashiell Hammett, o desencanto amoroso
de Raymond Chandler e as descrições horríveis de Mickey Spillane", escreve
Trillo.
100 Balas: Samurai (formato 17 x 26 cm, 168 páginas, R$ 64,00)
tem roteiro de Brian Azzarello e arte de Eduardo Risso, e é um lançamento
da Opera
Graphica.