Instituto Cervantes recebe retrospectiva do quadrinhista Max
O Instituto Cervantes do Rio de Janeiro (Rua Visconde de Ouro Preto, 62) recebe, a partir do dia 24 de agosto, uma retrospectiva visual do quadrinhista espanhol Max.
A exposição Max, Panóptica (1973-2011), com curadoria da também espanhola Marta Sierra, traz mais de 160 obras do ilustrador, que se caracteriza pela inovação da linguagem em suas histórias em quadrinhos e por levar nomes de outros autores espanhóis para o cenário internacional da arte.
A mostra é dividida em quatro blocos, correspondentes às décadas do trabalho do artista: os anos 70 estão representados pelo underground em Barcelona quando esteve à frente da revista El Víbora, publicação que trouxe uma nova estética para os quadrinhos do país na época; os anos 80 aparecem com o humor selvagem de Peter Pank, um de seus mais lembrados personagens; os anos 90 surgem com a história El Prolongado Sueño Del Sr. T (veja aqui a resenha da edição brasileira, da Zarabatana) e os anos 2000, com Bardín, o Superrealista, que rendeu a Max o Prêmio Nacional de Quadrinhos, em 2007, na Espanha.
Max é um dos poucos de sua geração em atividade e ainda criando obras de relevância. Além dos quadrinhos, a mostra também tem diversos materiais produzidos pelo artista, como fotografias, postais, revistas, cartazes e recortes de jornais, dentre outros. Depois do Rio de Janeiro, a mostra segue para Belo Horizonte e Salvador.