J. H. Williams III vai desenhar Jonah Hex
A
atual revista de Jonah Hex, da DC
Comics, personagem que, entre outras qualidades, é o mais
feio do oeste, vai ter uma edição desenhada por J. H. Williams III, artista
de Promethea.
O título tem alguns feitos interessantes. Em primeiro lugar, é uma revista
de faroeste, gênero praticamente abandonado nos Estados Unidos, e continua
firme e forte depois de mais de dois anos de circulação. Em segundo, tem
publicado histórias acima da média, o que já lhe garante algum destaque.
Mas o que impressiona mesmo é que o título se tornou um oásis para bons
desenhistas, dos mais diversos países.
Já passaram por suas paginas: os brasileiros Luke Ross, Paulo Siqueira
e Amilton Santos; os espanhóis Jordi Bernet (artista legendário de Torpedo)
e Rafa Garres; os italianos Guiuseppe Camuncoli e Stefano Landini; o inglês
John Higgins; o canadense Darwyn Cooke; e os norte-americanos David
Michael Beck (um ilustrador premiado, mas pouco conhecido nos quadrinhos),
Phil Noto e Val Semeiks; e até o filipino Tony DeZuniga, que é um dos
criadores de Jonah Hex.
A edição desenhada pelo americano, J. H. Williams III, é Jonah Hex
#35 que será distribuída esta semana. Os roteiros são de Jimmy Palmiotti
e Justin Gray.
Williams é fã de faroeste, mas teve poucas oportunidades para fazer histórias
deste gênero. Segundo ele, a coisa mais difícil de desenhar num faroeste
são os cavalos.
Além de Jonah Hex, entre as poucas HQs de faroeste publicadas recentemente
nos Estados Unidos estão Loveless,
de Brian Azzarello; The Lone Ranger, da Dynamite,
editora que também publica Zorro e vai lançar o Homem
sem Nome; e Dusty Star, de Andrew Robinson (que não
é recente, e foi publicada em 1997).