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Notícias

Lançamentos da Devir na Bienal dos Livros em São Paulo

7 março 2006

Sin City: De volta ao Inferno
A Devir Editora
estará com estande na 19ª Bienal do Livro de São Paulo, este mês
em São Paulo/SP. Entre os lançamentos, destaque para:

Sin City: De volta ao Inferno, o sexto volume da série, que não
traz os personagens Dwight McCarthy, Marv, Hartigan, Aava ou as damas
da noite Gail, Becky, Miho, Dallas. Aqui o herói é Wallace, às voltas
com uma paixão inesperada e duas novas vilãs: Délia e Mariah.

É uma história de amor, ação e violência. Wallace é um herói de guerra
que tenta ganhar a vida como ilustrador, mas isso não tem sido nada fácil.
Para seu azar, ele salva uma linda garota chamada Esther apenas para vê-la
raptada pouco tempo depois.

O problema é que Wallace se apaixonou por ela e, além de estar disposto
a fazer de tudo para encontrá-la, acabará desvendando um mistério maior
do que ele imagina...

Neste álbum, Frank Miller faz uma reserva especial ao preto e branco,
marca registrada das histórias de Sin City, e as cores azul quando
para a vilã Délia e ocre para a vilã Mariah. Tem mais surpresa do mestre
Miller: um capítulo inteiro em cores faz justa homenagem do criador, revisitando
importantes obras dos quadrinhos e do cinema.

Sin City: De volta ao Inferno
Outra novidade da editora é Lovecraft (formato 16,5 x 24 cm, 144
páginas).

O roteirista Hans Rodionoff e o veterano dos quadrinhos Keith Giffen escrevem
este conto de horror biográfico, com arte do aclamado artista argentino
Enrique Breccia.

Howard Phillips Lovecraft foi um menino estranho, propenso a desvairados
vôos de fantasia e uma predileção pelas trevas e o inexplicável. Oprimido
por uma herança profana - um dom de percepção que levou seu pai à loucura
- o jovem Howard descobre ser o relutante guardião do Necronomicon, um
livro amaldiçoado que é uma entrada para o além.

Da sua infância excêntrica até seu sucesso literário como o mestre escriba
de contos "bizarros", H.P. Lovecraft perambula pela tênue linha entre
a realidade e o horror angustiante "fictício", na esperança de manter
afastados deuses antigos e pesadelos vivos disformes. Uma esperança que
está rapidamente definhando.

O Necronomicon... Cthulu... Uma cidade chamada Arkham povoada por monstruosidades
bizarras e insanas. Esses ícones do terror foram fantasiados por Howard
Phillips Lovecraft. Mas essas fantasias horrorosas existiam apenas na
sua mente ou ele era capaz de enxergar um mundo que não podia ser visto?

Da sua infância bizarra, na qual sua mãe o vestia como uma menina, até
sua vida adulta, quando conheceu Harry Houdini, Lovecraft foi assombrado
por visões grotescas. Ele dedicou sua vida a escrever contos fictícios
arrepiantes para tentar aplacar seus intensos pesadelos. Mas essa obsessão
cobraria um preço. Seus pais foram internados em um manicômio, sua dedicada
esposa se afastou e Lovecraft passaria boa parte da sua vida como um recluso,
acompanhado apenas pelos seus demônios e fazendo uma ou outra visita ao
seu editor.

Algumas pessoas o chamavam de louco. Outras, de gênio. De qualquer forma,
a história do maior escritor norte-americano de horror é um conto tão
obsessivo quanto os demônios que o atormentavam.

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