Mangá Death Note é banido da capital chinesa
Histórias
em quadrinhos de horror e teor sobrenatural foram banidas das livrarias,
bancas e lojas especializadas de Beijing, capital da China, informou a
agência de notícias Reuters. A medida municipal, informada numa
circular distribuída para jornais como o Beijing News, foi tomada
com o intuito de proteger a "saúde física e mental" dos jovens.
Dentre as HQs banidas (e citadas como publicações ilegais) está o popular mangá Death Note, que, meses atrás, foi vítima de outra polêmica na própria China.
No entanto, um representante da Hualing Publishing House, responsável pela publicação da série no país, e que decidiu permanecer anônimo, declarou ao site Xinhua Online que "[...] nós (a Hualing Publishing House) temos aprovação oficial para a publicação e vamos continuar com ela".
O município estaria recebendo inúmeras reclamações de pais e educadores sobre o conteúdo dessas histórias de horror. "Os quadrinhos (de horror) não são adequados para jovens estudantes. Death Note, por exemplo, é construído em cima de diferentes e assustadores modos de morrer - consegue até impressionar os adultos, então imagine um criança que é psicologicamente imatura", afirmou um funcionário de um departamento da cidade, responsável por checar as vendas dos principais gibis nas proximidades de escolas.
Um porta-voz da Hualing Publishing House concorda que Death Note não é recomendável para jovens leitores, mas duvida que ele possa causar qualquer dano psicológico a esses leitores e que os consumidores deveriam ter a opção de escolher ler ou não o material.