Marvel Comics e DC Comics usam hashtags para promover suas revistas
O poder e o impacto das redes sociais sobre o público foi comprovado nas revoluções do mundo árabe e nos tumultos recentes em Londres, na Inglaterra.
As duas maiores editoras de quadrinhos dos Estados Unidos resolveram abraçar de vez este tipo de recurso para a divulgação de seus produtos e para interagir com os leitores.
A Marvel Comics e a DC Comics estão usando os hashtags do Twitter de uma maneira mais direta em suas campanhas de marketing.
O hashtag é uma palavra-chave, precedido pelo símbolo da cerquilha
(#) - que na maioria dos países de língua inglesa é conhecido como hash
-, que pode ser usado nas buscas do Twitter para localizar
postagens de pessoas diversas discutindo um mesmo assunto.
Recentemente, a DC Comics usou o hashtag #thenewvillains para divulgar alguns dos vilões do relançamento de suas revistas, que ocorrerá em setembro.
A Marvel foi mais além, e usou o hashtag #SpiderIsland
impresso nas capas de Amazing Spider-Man #666 (apenas na capa normal,
mas não nas variantes) e em Amazing Spider-Man #667, primeira edição
do arco Spider
Island.
Esta semana, a DC Comics usou o hashtag #52splash
para promover páginas de artes de desenhistas como Greg Capullo, Scott e McDaniel,
dentre outros, que estão ilustrando as novas revistas da editora.
O uso do Twitter como ferramenta de marketing e
divulgação por parte das editoras não é uma novidade: diversos editores e
artistas já o utilizavam com este fim. O que esta ocorrendo nas últimas
semanas é a incorporação desta rede social de uma maneira nova, mais direta
e envolvente.
Com o novo interesse no aspecto digital do mercado de quadrinhos - a DC
Comics, por exemplo, venderá as edições
digitais simultaneamente à distribuição das revistas nas comic shops
-, não é de estranhar que isto esteja acontecendo.
É possível que, em breve, outros recursos do mundo digital, como os QR
Codes, códigos de barras de duas dimensões (também conhecidos como Matrix
code) desenvolvidos para serem lidos por aparelhos inteligentes, como
os smartphones, venham a fazer parte das estratégias de marketing
ou até das próprias histórias criadas por estas duas editoras.