Meu irmão caçula, da Nemo, traz história real que mudou a vida da família do autor francês JeanLouis Tripp
Um doloroso acontecimento real que mudou os rumos de todo uma família é contado no próximo lançamento da editora Nemo: Meu irmão caçula (formato 20 x 26 cm, 344 páginas, capa cartonada, R$ 134,90), do quadrinhista francês JeanLouis Tripp.
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Em 5 de agosto de 1976, JeanLouis Tripp, então com 18 anos, curtia um período de férias familiares marcado por calor intenso e diversão despreocupada. No entanto, um evento súbito e devastador lança uma sombra sobre essa atmosfera alegre: seu irmão mais novo, Gilles, é vítima de um trágico atropelamento. Levado ao hospital, Gilles sucumbe aos ferimentos horas após o acidente. Esse evento dilacera a vida de JeanLouis, imergindo-o em uma angustiante espiral de culpa, e marca o início de sua dolorosa jornada de luto.
Agora, após mais de 40 anos desde essa dolorosa perda, o autor opta por revisitar os acontecimentos que moldaram aquele fatídico período. Com uma mistura de carinho e sensibilidade, JeanLouis mergulha de cabeça em suas próprias lembranças e nas lembranças daqueles que estiveram próximos a ele naquele momento crucial.
Seu objetivo é capturar a essência da realidade presente e, ao mesmo tempo, resgatar as lembranças do trágico acidente que ocorreu há tanto tempo. Com dedicação, ele se empenha em retratar a perda de seu irmão caçula, que na época contava com apenas 11 anos de idade, e que permanece uma parte indelével na história da família até os dias atuais.
A obra foi indicado em 2023 para o Grande Prêmio da Crítica ACBD (Associação de Críticos e Jornalistas de História em Quadrinhos da França, na sigla em Francês).
JeanLouis Tripp é um desenhista e roteirista de história de quadrinhos, escultor e pintor. Publicou as suas primeiras tiras na revista Métal Hurlant em 1977. O seu primeiro álbum, Le Bœuf n’était pas mode (em colaboração com Marc Barcelo), foi publicado em 1978, seguindo-se Futuropolis, de 1982 a 1985.