Fonte: Press Release

Gotham Central foi lançada em dezembro de 2002 e já conseguiu cair no gosto do público e da crítica. A série, que mostra como é o dia-a-dia dos policiais de Gotham City, recebeu três indicações no Eisner Award (Melhor Nova Série, Melhor Escritor e Melhor Artista) e mais uma no Harvey Award (Melhor Escritor).

O título tem argumentos de Ed Brubaker e Greg Rucka (os dois se revezam) e arte de Michael Lark, que falou um pouco mais sobre o projeto.

"O que me atraiu na revista é que é um meio-termo entre pessoas normais, super-heróis e supervilões. Nunca me imaginei fazendo uma série mensal, porque pensava que ficaria entediado. Quando estou trabalhando num título do tipo Vertigo, quero fazer super-heróis, e vice-versa. Então, Gotham Central me parece o melhor dos dois mundos", disse o desenhista.

"Adicione o fato de estar trabalhando com dois escritores que adoro, e que sabia que me dariam desafios para desenhar. Até agora, não me decepcionaram. Estou no primeiro arco de histórias do Rucka, e é uma das melhores coisas que já ilustrei", elogiou.

Lark descreveu ainda como desenvolveu seu trabalho para esta série. "Quis retratar com bastante realismo. Não o realismo fotográfico de Alex Ross, mas algo com proporções bem humanas. As histórias funcionam num nível muito humano. Então, quis ter certeza de que isso seria refletido na arte".

"Quis usar bastantes sombras e preto, num estilo noir. Queria quase um visual de documentário, como se tivesse sido filmado em salas escuras, com uma pequena câmera em preto e branco", comparou.

Acostumado a trabalhar em graphic novels e minisséries (como, por exemplo, Batman: Nove Vidas, publicado recentemente no Brasil pela Mythos Editora), Michael Lark admite que o principal problema até agora foi manter a periodicidade mensal. "O título em si não tem problemas, é um projeto dos sonhos", finalizou.