Bob
Oksner, artista de Miss Cairo Jones e Angel and the Ape,
faleceu de pneumonia, aos 90 anos de idade, no dia 18 de fevereiro, nos
Estados Unidos.

Nascido em 14 de outubro de 1916, em Paterson, Nova Jersey, Oksner começou
a trabalhar com quadrinhos no início da Era de Ouro, em 1939, desenhando
para o estúdio Funnies Inc, que fornecia material para
as editoras da época, como a Timely Comics (que posteriormente
se transformaria na Marvel.

Para a Timely, Oksner desenhou The Destroyer
e Marvel Boy.

Em 1945 passou a desenhar uma tira para os jornais, Miss Cairo Jones,
publicada até 1947.

Com
o final da tira, Oksner foi convidado pelo editor Sheldon Meyer para trabalhar
na DC,
na qual ficou até o final de sua carreira na década de 1980.

Na DC, Oksner criou a arte para personagens femininas
como a Canário Negro, e revistas de humor como The Adventures of Dean
Martin and Jerry Lewis.

O artista passou por títulos pouco conhecidos atualmente, mas que eram
populares em sua época, como Sgt. Bilko, Doberman, The Many Loves
of Dobie Gillis, Pat Boone, The Adventures of Bob Hope, Leave it to Binky,
Miss Beverly Hills, A Date With Judy e Stanley and His Monster.

Nos
anos 50 ele voltou a desenhar tiras para os jornais, por um período curto
de tempo, fazendo a arte de I Love Lucy, série baseada no seriado
de TV.

Na década de 1960 ele foi o co-criador de The Angel and the Ape,
título pelo qual é lembrado até hoje.

Nesta época, Oksner também trabalhou nas tiras Soozie e Dondi,
nos jornais.

Oksner desenhou revistas de mais fama como Wonder Woman, Supergirl
e Lois Lane, e foi durante muitos anos arte-finalista do lendário
desenhista do Super-Homem, Curt Swan.

O artista foi premiado duas vezes com o National Cartoonists Society
Award, em 1960 e 1961, e recebeu o prêmio Shazam
de melhor desenhista em 1970.