O
verão na França trouxe uma ótima surpresa para os fãs de quadrinhos de
super-heróis. E não foi nenhuma adaptação para o cinema, mas sim o retorno
da revista referência no país, a Comic
Box.

Em 1998, quando foi lançada a edição # 0, em Angoulême, os editores da
TSC foram considerados malucos por criarem uma revista que falava
somente de comics. Mas com o apoio das duas editoras do gênero
na França, a Semic e a Marvel France (Panini), a
publicação conquistou o publico.

No entanto, a pequena TSC passou a ter a concorrência da Wizard,
da Panini, e de outras revistas especializadas em quadrinhos. E
perdeu a briga. Depois de várias formulas, o numero 35, em 2001, representou
o adeus do título.

Mas graças ao seu editor Fabrice Sapolsky, que comprou os direitos da
revista, a ComicBox sobreviveu em edições anuais e luxuosas (como
os álbuns franceses), lançada somente em livrarias, pela editora Editions
USA.

No início do ano, depois que a editora Custom Publishing France,
cob o selo Mad Movies, lançou nas bancas um especial blockbuster
da Comic Box com os superfilmes e todas as adaptações de heróis
para o cinema, o caminho para a volta se abriu.

Assim, a Comic Box voltou a ser vendida em bancas. A capa da edição
de retorno foi bem sugestiva: nada menos que a Fênix, dos X-Men. A revista
traz entrevistas exclusivas com Brian Hberlin (Spawn), Brian K.
Vaughan (X-Man Ultimate), Peter David (Capitão Marvel)
e do capista das belas mulheres Greg Land. Além disso, há vários artigos
sobre os comics nas terras de Asterix.

E o próximo número já está anunciado no site oficial da publicação. Veja
a capa ao lado.

A grande força da ComicBox é ter um pé na França, com artigos sobre
as novidades do mercado de super-heróis e a nostalgia das antigas revistas;
e outro nos Estados Unidos, mostrando tudo de interessante que rola em
grandes e pequenas editoras americanas.

Agora, a Comic Box deverá lutar pelo seu lugar nas bancas, já que
o mercado francês de revistas especializadas é muito grande: são três
títulos sobre quadrinhos e dois acerca de mangás. Além disso, desde que
a Wizard fechou as portas naquele país, falta um representante
dos comics e o mercado de super-heróis passa por uma grande mudança,
com cinco editoras publicando vários títulos.